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Chuvas intensas persistem

Previsão de mais chuvas em áreas já impactadas.


 Chuvas fortes castigam o Sudeste e aumentam o risco de inundações e deslizamentos Chuvas fortes castigam o Sudeste e aumentam o risco de inundações e deslizamentos - Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (25.03), a previsão do tempo aponta para a continuação de chuvas no Sudeste do Brasil, afetando principalmente as áreas já impactadas por eventos recentes. Os resquícios de uma frente fria estacionária, aliados ao corredor de umidade proveniente do Norte e que atravessa o Centro-Oeste, contribuem para o cenário de chuvas significativas. 

Essa condição é mais evidente no norte do estado de São Paulo, Triângulo Mineiro, sul de Minas Gerais, Zona da Mata mineira, sul do Espírito Santo e no estado do Rio de Janeiro, onde o solo saturado eleva o risco de inundações e deslizamentos.

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Enquanto isso, a região Sul do país terá um dia de tempo mais seco e firme, devido à influência de uma massa de ar polar que mantém as temperaturas amenas e reduz a probabilidade de chuva. 

As regiões Norte e Centro-Oeste enfrentarão chuvas decorrentes do corredor de umidade, que promove uma “afunilamento” de umidade e a formação das nuvens carregadas.

 

Veja o mapa de previsão e o texto por região

 

Região Norte

Os corredores de umidade devem se alinhar com a atuação da frente fria no Brasil central, favorecendo a formação das nuvens carregadas no sul da região, com destaque para Rondônia e sul do Pará, onde as precipitações podem superar a marca dos 30 mm pontualmente. Já no extremo norte da região, espera-se uma condição de tempo firme.

 

Região Nordeste

A previsão indica que as instabilidade devem se concentrar no oeste e norte da região. Nota-se uma redução da influência da Zona de Convergência Intertropical, mesmo que as chuvas na faixa norte entre o Maranhão e Rio Grande do Norte ocorram devido à atuação do sistema. Além disso, os corredores de umidade e alinhados com os ventos na parcela central do Brasil, devem favorecer as chuvas no sul do Maranhão e oeste da Bahia, apesar dessas instabilidades ocorrerem de forma irregular e passageiras. Na faixa leste, considerando boa parte da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, as condições de tempo são mais secas com a maior presença do sol, resultando nas maiores temperaturas da região. Atenção também para os baixos índices de umidade que podem se aproximar dos 30% em setores do interior da Bahia.

Região Centro-Oeste

As instabilidades devem se alinhar com os corredores de umidade na região, que por sua vez estão associados à uma frente fria no oceano. Desta forma, são esperadas chuvas ao norte do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, sendo que as precipitações mais intensas devem ocorrer na parcela central de MT, onde as projeções indicam volumes na casa dos 50 mm no decorrer do período. Paralelamente, uma massa de ar quente e seco atua sobre o Paraguai, influenciando as condições de tempo no oeste e sul do MS, onde as temperaturas devem se aproximar dos 35°C. Embora, nas regiões com maior presença de nebulosidade e chuvas, as temperaturas máximas devem ficar abaixo dos 25°C, como no sul de GO.

 

Região Sudeste

A permanência de um corredor de umidade na região, associado à uma frente fria oceânica, mantém as instabilidades ativas na faixa central do sudeste, entre o Triângulo de Minas Gerais, norte de São Paulo e sul do rio de Janeiro, onde os volumes devem variar entre os 20 e 30 mm nas áreas mais chuvosas. Por outro lado, no centro-norte de Minas Gerais as projeções indicam a atuação de uma massa de ar quente e seco, mantendo as temperaturas acima dos 32°C com índices de umidade que se aproximam dos 30%. Embora, nas áreas com maior presença de nebulosidade e chuvas, as temperaturas máximas podem ficar mais próximas dos 20°C no período da tarde

 

Região Sul

A presença da massa de ar polar, associada à área de alta pressão, mantém as condições de tempo firme sobre a região, embora algumas instabilidades isoladas e pontuais possam ocorrer ao norte do Paraná. Se comparado ao final de semana, as temperaturas devem ser mais elevadas na região, mas ainda assim com valores na casa dos 10°C especialmente nas regiões de maior altitude. As máximas também entram em elevação, sobretudo no estado do Rio Grande do Sul.

 

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