Os frigoríficos argentinos perderão mais de oito milhões de dólares por mês em decorrência do novo surto de febre aftosa registrado em agosto em uma propriedade no Norte do país, segundo fontes do setor citadas ontem pelo jornal "Infobae". As perdas correspondem ao fechamento dos mercados de exportação, sobretudo Brasil e Chile, desde agosto, quando foi registrado o surto de aftosa em Salta e Formosa. Os prejuízos também se devem às despesas operacionais dos embarques que não foram realizados e à impossibilidade de se ganhar mais mercados com cortes especiais de carne.
Nos primeiros sete meses do ano, o Chile comprou 19 mil toneladas de carne bovina argentina, pelas quais pagou 30 milhões de dólares, ao passo que o Brasil adquiriu 9 mil toneladas, por 13 milhões. As exportações de carnes para o resto dos países que fecharam seus mercados (Argélia, Egito, Marrocos e África do Sul) chegaram a 20 mil toneladas.