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Concordata da Parmalat afeta SC


A concordata da Parmalat, que registrou um rombo de 10 bilhões de euros (R$ 36 bilhões) em todo o mundo, teve reflexos em Santa Catarina.

"Os atrasos em Santa Catarina preocupam porque podem acabar provocando um sério problema ao setor produtivo", alertou o secretário-geral da Federação da Agricultura do Estado, Enori Barbieri. Ele acrescentou que as cooperativas poderão sofrer prejuízos e enfrentar dificuldades para transferir a entrega da produção para outras empresas. Isso se a Parmalat não honrar logo seus compromissos. "O produtor deve ter cuidado e ver como vai ficar", advertiu. Existe uma parceria das cooperativas com a Batávia, cujo controle acionário é da Parmalat.

O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro), Neivor Canton, disse que, atualmente, oito cooperativas fornecem leite de 6 mil produtores para a Batávia. Isso representa cerca de 380 mil litros por dia e 50% da produção. O restante é encaminhado a outras empresas. O presidente da Fecoagro confirmou que há um atraso no pagamento, mas que é inferior a produção de 30 dias. Num mês o volume de leite fornecido é de cerca de R$ 4,5 milhões.

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