É visível que 2014 está sendo um ano ruim para a economia brasileira. Isso devido ao uso de, entre outros fatores, uma política econômica equivocada e marcada por uma ideologia que prejudica o país.
Persistentemente, o governo federal tem descumprido regras fundamentais para que se permita o equilíbrio entre os fatores econômicos. E o que seriam essas regras fundamentais?
Simplesmente o conhecido tripé macroeconômico: metas de inflação, câmbio flutuante e Banco Central independente.
Nos últimos anos a inflação esteve sempre próxima da banda superior da meta, quando não ultrapassou os 6,5% a.a., enquanto deveria buscar o centro de 4,5% a.a. Isso, considerando os preços administrados sobre os quais não caberão mais barreiras e, no ano que vem, deverão sofrer reajustes contribuindo para o aumento ainda maior da inflação. Outro fator que pode somar para esse aumento é o câmbio. Esse vem também sendo altamente influenciado – ou administrado – pelo Banco Central, banco esse que deveria primar por uma política monetária eficiente negando o que o economista Alexandre Schwartsman chamou de subserviência. É provável que em 2015 haja aumento na taxa de juros dos Estados Unidos, o que provocará uma fuga de capitais no Brasil depreciando ainda mais nossa moeda.
Esse possível aumento da taxa de juros nos Estados Unidos irá fazer com que os juros no Brasil também aumentem. Com isso, haverá queda nos investimentos, aumento na taxa de desemprego, aumento na taxa de inadimplência e por aí vai.
Portanto, o cenário para o ano que vem é nebuloso e muitos ajustes deverão ocorrer. Passamos os últimos anos ouvindo que estava tudo bem com a economia, que a inflação estava controlada e que não havia desemprego. Passamos acreditando que não havia nada a ser feito. Talvez tenha chegado a hora de conhecermos a real situação e de uma vez só.
A economia e o mercado vivem de expectativas e essas são muito pouco animadoras para 2015.
Persistentemente, o governo federal tem descumprido regras fundamentais para que se permita o equilíbrio entre os fatores econômicos. E o que seriam essas regras fundamentais?
Simplesmente o conhecido tripé macroeconômico: metas de inflação, câmbio flutuante e Banco Central independente.
Nos últimos anos a inflação esteve sempre próxima da banda superior da meta, quando não ultrapassou os 6,5% a.a., enquanto deveria buscar o centro de 4,5% a.a. Isso, considerando os preços administrados sobre os quais não caberão mais barreiras e, no ano que vem, deverão sofrer reajustes contribuindo para o aumento ainda maior da inflação. Outro fator que pode somar para esse aumento é o câmbio. Esse vem também sendo altamente influenciado – ou administrado – pelo Banco Central, banco esse que deveria primar por uma política monetária eficiente negando o que o economista Alexandre Schwartsman chamou de subserviência. É provável que em 2015 haja aumento na taxa de juros dos Estados Unidos, o que provocará uma fuga de capitais no Brasil depreciando ainda mais nossa moeda.
Esse possível aumento da taxa de juros nos Estados Unidos irá fazer com que os juros no Brasil também aumentem. Com isso, haverá queda nos investimentos, aumento na taxa de desemprego, aumento na taxa de inadimplência e por aí vai.
Portanto, o cenário para o ano que vem é nebuloso e muitos ajustes deverão ocorrer. Passamos os últimos anos ouvindo que estava tudo bem com a economia, que a inflação estava controlada e que não havia desemprego. Passamos acreditando que não havia nada a ser feito. Talvez tenha chegado a hora de conhecermos a real situação e de uma vez só.
A economia e o mercado vivem de expectativas e essas são muito pouco animadoras para 2015.
