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INOVAÇÃO - OS CITES E A FEDERACITE COMO VETORES DA INOVAÇÃO NO MEIO RURAL


Rogério de Melo Bastos

INOVAÇÃO - OS CITES E A FEDERACITE COMO VETORES DA INOVAÇÃO NO MEIO RURAL

Todos os dias nos são apresentados novos produtos e serviços. Na televisão, no rádio, na internet ou mesmo caminhando pelas ruas ou shoppings, encontramos uma grande quantidade e variedade de novos bens de consumo. A Velocidade com que estes novos produtos e serviços são lançados no mercado tem sido cada vez maior propiciando ao consumidor um conjunto enorme de possibilidades de escolha. Essa escolha pode ser por preço, qualidade, marca ou, principalmente, pela novidade em relação ao que já existe no mercado. A inovação faz parte da história de nossa sociedade, visto que inovar significa facilitar, fazer algo de uma forma mais fácil e eficaz. O cenário empresarial está cada vez mais competitivo. Para se destacar frente à concorrência, é preciso buscar diferenciais e uma proposta de inovação que – ao contrário do que muitos pensam – não necessariamente possui relação com a tecnologia. Pode ser uma novidade no mercado, um novo produto ou apenas uma forma mais ágil de realizar um processo.

O importante é buscar sempre o novo e sair da zona de conforto. Colocar o cérebro para procurar o que de melhor pode ser feito para otimizar sua produção. Assim, em pouco tempo, os bons resultados aparecerão. Portanto, inovação é uma coisa antiga. Ao longo da nossa história vimos as inovações transformando vidas, empresas, nações e a humanidade como um todo. Nem sempre, todos tem acesso às inovações, já de imediato, mas no decorrer do tempo elas acabam chegando às pessoas.

MAS, AFINAL, O QUE É INOVAÇÃO?

Inovar significa alavancar os negócios da empresa, identificando oportunidades de ganhar mais, gastando menos. É a soma de fatores como criatividade, atitude e resultado. Para ter uma ideia inovadora, é preciso responder a uma das duas perguntas a seguir:

  • Como posso fazer isso melhor?
  • O que de novo  eu ainda não tentei?

 As respostas dessas perguntas determinarão qual será o tipo de inovação: o que cria um novo processo ou o que melhora algo que já existe. A primeira opção também é conhecida como inovação disruptiva, aquela que vai além de criar novos processos, e muda toda a maneira de se produzir em um ramo de atividade.

INOVAR É CARO?

É comum associarmos inovação com sofisticação, tecnologia de ponta e investimentos de alto valor. No entanto, na maioria das vezes, para implantar um plano inovador não é preciso de uma coisa nem de outra. Aliás, se tem um tipo de inovação na qual os brasileiros saem na frente é a de significado. Ou seja, quando conseguimos atribuir novos e diferentes sentidos a produtos e serviços. Inovar, nem sempre, é sinônimo de apresentar alguma solução nova e jamais vista. Por exemplo, as Havaianas não deixaram de ser chinelos desde sua criação. Mas, as suas campanhas atribuem diferentes significados a elas. Sem desfrutar de novas tecnologias.

OS CITES E A FEDERACITE COMO VETORES DA INOVAÇÃO

Inovação de Bem/Serviço (Inovação para o mercado)

 “É a introdução de um bem/Serviço novo ou significativamente melhorado no que concerne a suas características ou usos previstos. Incluem-se melhoramentos significativos em especificações técnicas, componentes e materiais, softwares incorporados, facilidades de uso ou outras características funcionais.”

Inovação de Processo (Inovação para a empresa)

 “ É a implementação de um método de produção ou distribuição novo ou significativamente melhorado. Incluem-se mudanças significativas em técnicas, equipamentos ou softwares.” Diante dos conceitos vistos acima, a inovação de produto para uma empresa rural é praticamente impossível ou inviável, todavia as inovações em processos ocorrem sempre. Os milhares de encontros e reuniões promovidas pelos cites nestes últimos 40 anos, tem proporcionado inúmeras oportunidades de inovações em processos, desde ideias extremamente simples até mudanças radicais no sistema de produção de algumas propriedades rurais.

Aliás, o produtor rural Gaúcho, em que pese sobre ele o paradigma de “conservador”, sempre foi e é aberto à novas tecnologias e processos de produção agrícola e pecuária. Não fosse assim, não teríamos os excelentes níveis e performance de produção e produtividade que nossos produtores rurais vem atingindo.  É verdade que ainda há muito espaço para novos aprendizados e troca de informações, por isso que o movimento citeano não para até hoje. Para garantir a perenização da transferência de experiências e conhecimentos é que a FEDERACITE vem publicando um livro à cada ano, pelo menos nos últimos anos, já com mais de 22 livros publicados.

Texto extratído do Livro: GESTÃO RURAL A ALMA DO AGRONEGÓCIO – Publicação FEDERACITE Ago/2018 – Autor: Rogério de Melo Bastos

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