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Vantagem Competitiva


Gabriel Colle

 

A chave para o sucesso competitivo – de organizações com e sem fins lucrativos – está na capacidade de criar valor único. Essa é a definição de Michael Porter, em seu livro Vantagem Competitiva das Nações. Para o autor, de nada adianta ser o melhor. O grande objetivo para a criação de valor está em almejar ser inigualável. 

    Com isso, é possível dizer que uma boa estratégia competitiva é que resultará em um desempenho superior sustentável. O que Porter espera dos gestores é muito simples e, ao mesmo tempo, muito difícil. Ele pede, apenas, que esses profissionais mantenham uma linha de visão clara entre suas decisões e seus desempenhos. Mas nada de trapaças – é preciso ser meticuloso e rigoroso. E, ao contrário da maioria dos autores de obras de administração, Porter se recusa a lhe dizer o que fazer. Ele se compromete a apresentar as estruturas básicas, uma teoria geral aplicável a todos os casos, mas o trabalho em questão é criativo e cada um tem de encontrar as respostas próprias e únicas.

Michael Porter deu nome a essa síndrome: competição para ser o melhor. Para ele, essa é, sem dúvida, a maneira errada de pensar acerca da competição. Partir dessa ideia imperfeita de como a competição funciona é o caminho inevitável para uma estratégia imperfeita. E isso levará a um desempenho medíocre.

Dessa forma, o melhor sempre depende do que se almeja alcançar. Portanto, a primeira deficiência da competição para ser o melhor é que a organização que planejar ser a melhor imporá a si mesma um objetivo impossível de ser alcançado. 

 

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