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Defensivos agrícolas: uma explicação necessária


Marcos da Rosa
A história recente do Brasil nos mostra que o agronegócio - de uns 40 anos para cá - se tornou um motor vital da economia. Nas últimas quatro décadas, graças à adoção de eficientes e inovadoras tecnologias no campo, deixamos a incômoda posição de importador de produtos básicos para nos transformarmos em um dos principais fornecedores de alimentos do mundo.
Tal estágio é resultante de pesados investimentos em pesquisa. No campo, o agricultor sabe a importância da tecnologia para o desenvolvimento e a sustentabilidade da sua atividade. Na cidade, porém, o entendimento é o de que uma dessas tecnologias, os defensivos, devem ser dispensados. Puro engano. Não sabem que os defensivos são fundamentais na Agricultura Tropical, a que praticamos nos quatro cantos desse imenso país continental.
Não sabem também que os agroquímicos possibilitam uma defesa mais producente de nossas lavouras contra a infestação das pragas e doenças tão comuns nos países onde predomina o clima tropical. É o nosso caso. Tão diferente dos países de clima temperado, cujo controle é praticamente natural pelas condições climáticas. Pode-se afirmar que os defensivos têm contribuído para os saltos de produtividade alcançados pela nossa agricultura e, consequentemente, para que o Brasil bata, a cada safra, recordes de produção.
É fundamental esclarecer aos milhões de citadinos consumidores de alimentos que o setor de defensivos agrícolas apresenta um dos controles mais rígidos do mundo. Até a sua aprovação, os produtos são submetidos a uma exigente legislação.  O objetivo é estabelecer que os níveis de resíduos dos defensivos, corretamente utilizados nas lavouras, sejam seguros aos trabalhadores, ao meio ambiente e aos consumidores.
E mais: antes de serem registrados e produzidos, os defensivos passam por rigorosíssimas análises, avaliação e fiscalização de três ministérios: da Saúde, do Meio Ambiente, e o da Agricultura. Isso sem falar nas boas práticas agrícolas incentivadas pelos órgãos da extensão rural e adotadas pelos nossos agricultores. Assim, ao sentar à mesa para o café da manhã, almoço e jantar o consumidor deve ter a certeza de que o alimento que ali está posto é saudável e de que foi submetido a rigoroso controle de qualidade. O resto é conversa fiada.
Marcos da Rosa, gaúcho, presidente da Aprosoja Brasil

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