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É preciso e possível bem explorar as florestas do Brasil


Climaco Cezar de Souza

 

É preciso e possível bem explorar as florestas do Brasil

RESUMO –

“Enquanto muitos criticam as derrubadas de ARVORES VELHAS, MORTAS OU SEM USOS na Amazonia e Cerrados/Caatingas/Mata Atlântica/Mata dos Pinhais/Matas de Araucárias (que competem deslealmente, impedem ou dificultam os crescimentos – menores absorções de carbono do ar/liberações de oxigênio - pelas arvores/vegetações menores nos até 4 andares inferiores, o que muito contribuirá para o melhor futuro ambiental mundial, mesmo com o Brasil não sendo o pulmão do mundo – vide a seguir) mais as gigantes incinerações e destinações, estas muito incorretas, dos nossos lixos urbanos, sobras de alimentos, cascas, palhas, fezes animais etc. - tb. sem dar opções tecnológicas e recursos suficientes aos municípios /empresários locais etc.. para solucioná-los -, no futuro - sabidamente sem a economia do petróleo a iniciar em até 30-40 anos - as corretas explorações socioeconômicas, desapaixonadas e, verdadeiramente, sustentáveis de tais biomassas (para madeiras certificadas e/ou recuperações de áreas degradadas/em abandono, já com mais que o dobro da área total plantada no País) – inclusive pelos revolucionários, recentes e pouco incentivados, MFS ou SAFs/frutas ou SAPs ou ILPF ou ILPExtrativismo e até com florestas cultivadas homogêneas rápidas e/ou florestas energéticas - mais de energias elétricas/aquecimentos obtidos  a partir de biomassas/lixos/fezes/sobras/resíduos etc.) podem ser um ótimo futuro ambiental, socio desenvolvimentista/ recuperadores ambientais - rápidos, reais e muito lucrativos - de nossas regiões ainda subdesenvolvidas e com graves e constantes fontes de abandonos/migrações, desde que dediquemos/invistamos nelas apenas cerca de 10% do que já se investiu, e por muitos anos, nos atuais, caríssimos, renováveis mas até pouco sustentáveis, etanol e biodiesel (estes FUNDAMENTAIS para as não-emissões de carbono, mas apenas renováveis, pois competidores por áreas para alimentos e até produtores de muitos resíduos tóxicos/contaminadores, ou seja, atual e infelizmente, já com menores ou baixos benefícios/custos ambientais mais socioeconômicos para a maioria)”.

Observes que eu só defendo a exploração de todas as florestas legais e de todos os outros biomas legais no Brasil, por meio do uso intensivo e certificado das tecnologias descritas acima - todas pesquisadas, produzidas e testadas por nossa famosa e conceituada empresa de pesquisas EMBRAPA e/ou outras semelhantes e parceiras públicas privadas dela - MAS NUNCA PARA ABERTURAS / REABERTURAS ISOLADAS DE PASTAGENS PARA ANIMAIS OU OUTRAS CULTURAS ISOLADAS - INCLUINDO GRÃO, CANA, CAFÉ, FRUTAS ETC. - OU PARA MINERAÇÃO DESCONTROLADA, NÃO CERTIFICADA E NÃO SUSTENTÁVEL, EM ESPECIAL POR GARIMPOS ILEGAIS, MESMO QUE POR COOPERATIVAS DE MINERADORES OU INDÍGENAS.

O Brasil, honestamente, não foi e nunca será o pulmão do Mundo, mas os plânctons e as algas marinhas mais as algas de água doce, todas anaeróbicas e, assim, hoje comprovadamente responsáveis pela produção de 65% a 75% de todo o oxigênio do planeta e tudo produzindo a partir do C02 do ar e mais da intensa luz solar (fotossíntese diferenciada). 

ARTIGO  ANALITICO / PROPOSITIVO –

Introdução e contemporização na América do Sul, em especial no Brasil -

Primeiramente, tomo a liberdades de fazer-vos as seguintes cinco perguntas fundamentais e bem objetivas a seguir, esperando que penses e que analises bem antes de respondê-las:

1) O que fazer com nossos bilhões de arvores - já adultas e/ou mortas e/ou em fase de quedas e/ou de ataques de insetos/doenças e/ou de atrair incêndios e com eles destruir muito mais nos locais etc. – ou seja, itens agrícolas/florestais absolutamente sem crescimentos ou sem serventias atuais - das nossas florestas adultas mais dos nossos lixos (RSU) abandonados, ainda queimados ou apenas enterrados em aterros sanitários caríssimos, problemáticos e de curta vida útil, mais de milhares de t diárias de resíduos de processamentos, sobras de alimentos e outras biomassas florestais, agrícolas, extrativas, e até de nossas fezes e de nossos animais, hoje?

2) Quando valem ou produzem financeiramente hoje, ou causam graves prejuízos/custos, cada um desses itens energéticos/ambientais – para o futuro de nossos jovens mais para os desenvolvimentos socioeconômicos do País, em especial das regiões mais pobres?

3)Ambientalmente, na situação atual e com base no nosso elevado potencial exploratório futuro destes itens, vale a pena nos escondermos numa concha e somente criticarmos, criticarmos, dificultarmos e nada mais fazermos para solucionar, apoiar/e bem utilizar?

4) Nesta situação, você, hoje, é a favor, ou ainda contra, abrirmos um pouco mais diversas explorações para projetos, bem controlados/bem fiscalizados em nosso País - sustentáveis, justas e desenvolvimentistas –, mediante parcerias serias com outros países e/ou outras empresas internacionais, sobretudo se demandantes externas, mais para com seus fundos de investimentos, bancos etc.?

5) Até quando posaremos de donos, xerifes ou fiscais do meio-ambiente mundial, sem nada lucrarmos com isto e muito menos para nossos jovens e para nosso povo pobre?

Comprovadamente, e longe de defender as devastações insustentáveis e as derrubadas/industrializações não-técnicas (pelo contrário), sabe-se que nas florestas adultas - em especial na Amazonia, Mata Atlântica, Cerrados e até nas Caatingas, as arvores/palmeiras/coqueiros/cultivos maiores etc.., não-abatidas econômica e controladamente, morrem ou se incendeiam entre 25 e 40 anos após seu nascimento (as maiores e/ou as mais lentas) e entre 60% e 90%, cfe. os locais e as espécies, sem quaisquer usos ou destinos a não ser provocarem queimadas, incêndios, salinização, lixiviação potássica do solos e subsolos pelas cinzas, mortes de sementes e mudas dos solos, idem de plantas menores - iguais ou não - e em crescimentos para substituições, queima de matéria orgânica rica e de biotas habitantes ou seus processadores (minhocas etc..), mortes de muitos animais e outros danos ambientais diretos e indiretos - em médio e em longo prazos -, todos ainda pouco mensurados, pois considerados até desnecessários, embora reais e elevados (hoje é até um grande tabu falar sobre isto).

“Estima-se que de 25% a 75% do CO2 assimilado pelas plantas perenes e lenhosas seja consumido no processo de respiração, que está associada ao crescimento de novos tecidos, respiração de manutenção e respiração correspondente aos demais processos metabólicos. Vale salientar que a respiração necessária para o crescimento de tecidos novos consome cerca de 30% da assimilação total de CO2, de modo que a demanda respiratória real depende da fase fenológica em que ocorre a formação de novos tecidos” O IMPA do Brasil afirma que floresta densa só sequestra 1,0 t/ha/ano de CO2 e a Univ. de Leeds-Escocia afirma que são em torno de apenas 0,6 t/ha/ano.

Também, tecnicamente, nas florestas, a evapotranspiração mais a interceptaçao de copas devolvem 65% a 80% das chuvas recebidas pelas arvores  adultas e que raramente chegam ao solo ou caem em baixos volumes.

Assim, a evapo-transpiração fundamental nos vegetais, florestas e demais cultivos, tudo levando também a  ampliar o nivel de chuva no local e em todo o pais, amplia muito à medida do crescimento e do maior numero de folhas nas plantas. Por exemplo, no cultivo do miilho (uma graminea de crescimento rapido e intensivo), a evapotranspiração média (ETm), auferida em laboratorio da UFRGS em 2002, através de lisímetro de pesagem,  foi de 656mm de água durante o ciclo da cultura, variando de 575 a 732mm entre os anos. Esta variação é atribuída, principalmente, à demanda evaporativa atmosférica e mais pelas variações ao longo do ciclo da cultura, sendo a ETm baixa no início, aumentando com o crescimento do índice de área foliar, até um máximo próximo ao pendoamento, e diminuindo ao final do ciclo.

Estudos realizados nos EUA em 2001 provaram que  as plantas transpiram cerca de 99% de toda água que absorvem, essa transpiração exagerada se dá pelo fato de que as plantas não tem uma recirculação da água absorvida como os animais vertebrados. As árvores perdem uma enorme quantidade de água em um único dia, como é o caso de árvores em crescimento na floresta decídua no sudoeste da Carolina do Norte, que chegam a perder de 200 a 400 litros de água por dia, pela soma dos fenômenos da evapotranspiração.

Adicionalmente, sabe-se que para que a planta possa obter uma máxima capacidade fotossintética ela necessita de uma área foliar generosa, mas em constante crescimento, embora a área foliar de cada planta varie entre as espécies e os locais (vide acima). Segundo outros estudos, os tecidos verdes de arvores em crescimento tem 30 vezes mais clorofila do que os de arvores adultas. Para obter um grande nível de realização de fotossíntese, a planta necessita do máximo de luz solar, mas algumas horas do dia a luz solar causam o aquecimento desta planta, e é através da absorção e transpiração de água que a planta se mantém em uma temperatura ideal para continuar realizando seus processos metabólicos.

Tambem, as forças de adesão e de coesão tornam o fluxo de água continuo de forma que o canal de água que sobe das raízes até as folhas, não “quebre” o calor especifico da água, o que torna possível um eficiente papel de resfriamento da água, já que está necessita de um calor elevado para sua evaporação. Sendo assim podemos afirmar que a água é de suma importância na vida dos vegetais, influenciando diretamente na sua sobrevivência e que as propriedades apresentadas por esse líquido conferem a ele características únicas, que o tornam capaz de ser tão adaptável a diversas situações.

Assim, pelo bem Mundial, em especial dos povos das regioes florestais mais pobres, temos que não somente que divulgar e esclarecer, como muito incentivar e até premiar  as explorações sustentáveis e tecnicamente corretas das arvores e outros vegetais e extrativismos de médio e de grande portes. Contudo, isto tudo somente objetiva propiciar crescimentos plenos e se possível mais rápidos, nas florestas nos próximos anos, em especial na Amazonia e Cerrados (onde ocorrem, hoje, as maiores devastações), será uma grande revolução ambiental mais socioeconômica e até cultural nas regiões do Brasil, em geral, tão pobres. Obvia e cientificamente, uma arvore jovem mais seus galhos e folhas e raízes, em crescimento rápido ou mesmo lento, sequestra muito mais carbono e produz muito mais oxigênio limpo (efeito clorofila), do que outra arvore já adulta e próxima de sua morte e/ou do seu ponto de abate.

Assim, meu principal objetivo aqui não é falar ou expor técnicas de cultivos/processamentos florestais e agrícolas mais de singaseificação rápida e energética dos RSU, fezes animais, sobras agrícolas e de alimentos nem de possíveis e fundamentais limpezas ambientais GIGANTES, rápidas e baratas - plenamente possíveis por tais técnicas até antigas, mas ainda pouco utilizadas e conhecidas/incentivadas no Brasil -, MAS DE EXPOR, E DE DEBATER, O ELEVADÍSSIMO POTENCIAL BRASILEIRO PARA EXPLORAÇÕES SOCIOECONÔMICAS - REALMENTE SUSTENTÁVEIS E DESENVOLVIMENTISTAS/EMPREGADORAS - DE SUAS BIOMASSAS FLORESTAIS, AGRÍCOLAS MAIS DE SEUS RSU, FEZES, CASCAS, PALHAS, SOBRAS, EXTRATIVISMOS ETC.., AS QUAIS PRECISAMOS CONHECER BEM MELHOR, INCENTIVAR E CRITICAR BEM MENOS. EM GERAL, ALGUMAS ONG E A IMPRENSA E ATÉ UNIVERSIDADES/CENTROS DE PESQUISA NÃO TOCAM NESTES ASSUNTOS, CONSIDERADOS COMO TABU OU DIFÍCEIS OU POR MEDO DE BEM ESCLARECER SEUS PÚBLICOS E DOADORES, EMBORA TODOS CIENTIFICAMENTE POSSÍVEIS E BONS PARA TODA A HUMANIDADE, EM ESPECIAL MANAS REGIÕES MAIS POBRES.

Afinal, explorar o amplo medo do desconhecido e falar muito mal deles em geral, rende bem mais IBOPE e grana nos curtos e médios prazos (algo que no Brasil já passa de 40 anos, pois, há muitos anos, a maioria fala, escreve e até pune muito mal dos nossos problemas com meio ambiente ou da Amazonia e sem nunca propor soluções socioeconômicas e ambientais/energéticas para tanto ou se dispõem a captar recursos para aplicar ou incentivar suas soluções para seus povos e para o Mundo). Afinal, o povo mundial, em especial o imediatista brasileiro, adoram serem enganados e até veneram - egoisticamente e sem lembrar dos futuros dos filhos e da família - crises diárias em que não tenham que ajudar a solucionar, ou pelo menos divulgar e sugerir o honesto e sério, no curto prazo.

Repetindo, pois fundamental, bem observes que eu só defendo a exploração de florestas e de outros biomas no Brasil, por meio do uso intensivo e certificado das tecnologias descritas acima - todas pesquisadas, produzidas e testadas por nossa famosa e conceituada empresa de pesquisas EMBRAPA e / ou outras semelhantes e parceiras públicas privadas dela - MAS NUNCA PARA ABERTURAS / REABERTURAS ISOLADAS DE PASTAGENS PARA ANIMAIS OU OUTRAS CULTURAS ISOLADAS - INCLUINDO GRÃO, CANA, CAFÉ, FRUTAS ETC. - OU PARA MINERAÇÃO DESCONTROLADA, NÃO CERTIFICADA E NÃO SUSTENTÁVEL, EM ESPECIAL POR GARIMPOS ILEGAIS, MESMO QUE POR COOPERATIVAS DE MINERADORES OU INDÍGENAS. 

Em geral, na maioria das vezes, criticamos muito os intensivos desmates, incêndios e a ocupações ilegais e não certificadas/insustentáveis da Amazonia, mas pouco apresentamos de soluções ou de propostas, viáveis, para seus povos, em especial, para a sobrevivência e a sustentabilidade socioeconômica e ambiental de tal floresta.

Todos nós, somente nos lembramos dos, atuais, caríssimos etanol e biodiesel (nem tão sustentáveis e, no momento, até já um pouco fora da realidade ou de solução econômica para os consumidores) e nada se pesquisa ou se desenvolve sobre nossos elevadíssimos potenciais de cultivar e/ou de usar e /ou de processar nossos imensos volumes de biomassas florestais e agrícolas/lenhas/lixos urbanos e rurais/ sobras/cascas/palhas/fezes animais e humanas etc. e de suas importâncias para nossas limpezas e soluções ambientais atuais e futuras, urbano e rurais, mais muito mais negocios públicos e empresariais mais por serem fundamentais para produzirem muito mais empregos, rendas, impostos, desenvolvimentos  nas regiões bem mais pobres   mais para a necessaria e real limpeza ambiental mundial, também fornecendo muito mais oxigenio e sequestrando muito gás carbonico - reduzindo então o efeito estufa - e para todo os povos.

“Mesmo assim, o Brasil detém um dos maiores potenciais mundiais para explorar florestas mais para demais biomassas e MSW (lixo urbano ou rural mais fezes animais e humanas etc.) de formas técnicas, ambientais e socialmente corretas, eficazes e, realmente, sustentáveis”.

“A bioenergia é baseada em recursos que podem ser utilizados de forma sustentável em todo o globo e pode fornecer uma opção eficaz para a prestação de serviços de energia a partir de bem maiores perspectivas técnicas e sustentáveis. Na última década, o número de países que exploraram oportunidades de biomassas para o fornecimento de energia aumentou rapidamente. O uso global de biomassa para energia aumenta continuamente e dobrou nos últimos 40 anos (considerando até 2008)”.

“Considerando também que a investigação científica está entre as mais importantes atividades humanas e elemento central para uma sociedade baseada no conhecimento, os resultados mostram que as bioenergias das biomassas podem ser a fonte de energia renovável (sustentável) mais importante em médio prazo. Ele irá desempenhar papel crucial em sistemas integrados de futuro suprimento de energia e será um elemento valioso de uma nova matriz energética”.

“As biomassas, presentes, já são a quarta maior fonte de energia depois do carvão, petróleo e gás natural; contudo, elas já são a maior e melhor opção de energia renovável mais importante no momento, pois podem ser usadas para produzirem diferentes formas de energia. Como resultado, é, juntamente com as outras opções de energia renovável, capazes de fornecer todos os serviços de energia necessários a uma sociedade moderna, tanto localmente, como na maior parte do mundo. Renovação e versatilidade são, entre muitos outros aspectos, importantes vantagens da biomassa como fonte de energia. Além disso, em comparação com outras energias renováveis, os recursos de biomassa são comuns e difundidos em todo o mundo.”

“O potencial de sustentabilidade da biomassa global (florestal, agrícola, MSW e e demais) para energia é amplamente reconhecido. Por exemplo, a produção primária global anual de biomassa é equivalente a 4.500 EJ1 do que a energia solar capturada a cada ano, ou seja, é muito superior em termos potenciais. Entretanto, o potencial para energia de biomassa depende em parte da disponibilidade de terras. Em 2008, a quantidade de terras dedicadas ao cultivo de culturas energéticas para combustíveis de biomassa era apenas 0,19% do total mundial área de terra e apenas de 0,5-1,7% das terras agrícolas globais em utilizações”.

Além disso, quaisquer capturas solares ou eolicas são apenas para 2 fins principais de sustentabilidade ambiental e socioeconomica mundial, ou seja, mais, ou apenas, para gerações de energia e/ou produções de aquecimentos locais /regionais, enquanto, os plantios, as extrações e os processamentos de biomassas certificadas podem passar de, pelo menos, 14 destinações muito benéficas finais e para todos os locais e povos, a saber:

1) Geração de bem mais energia eletrica, proxima e barata, em especial via singas com os processsamentos dos residuos e sobras, antes somente queimados/incinerados;

2) Produção de aquecimentos residenciais e/ou industriais, proximos e baratos, em especial com os tais residuos, antes somente queimados/incinerados;

3) Fortes reduções dos custos com as caras transmissões e distribuições eletricas (de oferta e /ou de demanda - locais, regionais, estaduais) , vez que estas passam a serem geradas localmente ou regionalmente, sendo a maioria para usos proprios ou regionais; 

4) Signficativa redução da elevada e crescente pressão de demanda eletrica a ser gerada por carissimas e gigantes hidroeletricas mais por PCH e até por termoeletricas, boa parte insustentáveis e/ou causadoras de sérios problemas socioeconomicos e ambientais, sobretudo nas florestas e em seus biomas;

5) Sequestro continuado e sequencial de carbono, muito reduzindo o efeito estufa mundial. Quanto mais se processam e se substituem as arvores adultas e os cultivos não-isolados mais se sequestram;

6) Possiblidades de exploração tecnico-cientifica correta do carbono estocado nos troncos mais nas raizes das arvores, serrapilheiras, extrativismos etc.. para processamentos e produção de singas, cujo final - apos as maiores gerações eletricas locais - somente libera um pouco de gas carbônico (bem menos do que a queima das arvores etc..) e quase nada de metano;

7) Liberação continuada de muito mais oxigênio, o gas essencial para as vidas humanas e animais em todo o Mundo;

8) Fundamental melhoria das condições de umidade e das chuvas agora liberadas com os abates certificados para os andares inferiores das florestas até seu piso;

9) Fundamental aumento dos volumes das chuvas (bem maiores evapo-transpirações) mais melhorias das condições de estocagens, das ofertas constantes e das qualidades das aguadas locais, regionais (lagos, pântanos, corregos, igarapes e rios) e também das aguas dos sub-solos; 

10) Redução significativa das doenças das plantas mais dos solos, sub-solos e dos animais pela bem maior insolução propiciada;

11) Redução do numero e das extensões dos incêndios florestais, pelas bem menores existencias de arvores velhas ou mortas, que atraem muitos raios e que queimam muito facil, até porque já muitas infestadas por cupins (já se comprovou que até 60% dos incêndios na Amazônia e Cerrados se devem a grande atração de raios pelas arvores gigantes e secas ou já adultas);

12) Melhoria elevada das condições de vida, mais de sobrevivencia e de alimentação de todos os animais (biotas), sejam nas arvores mais nos solos e sub-solos;

13) Idem para todos os biomas envolvidos, mesmo que não produtores de biomassas;

14) Possibilidada real de integração rapida e significativa com outros cultivos e atividades pecuarias e extrativas, melhorando muito a condição alimentar das familias pobres locais e dos povos.

Segundo importante diagnostico “O potencial mundial para produção de energias com biomassas sustentaveis” =“Global Potential of Sustainable Biomass for Energy “, publicado em 2009 pela Universidade Upsalla da Suecia (vide em ingles em: em: https://worldbioenergy.org/uploads/WBA_Global%20Potential.pdf , o Mundo precisa bem explorar suas florestas pelo bem de todo o povo”. Tal relatório tem uma perspectiva global e sintetiza a quantidade de informações sobre bioenergia e sua distribuição relativa em diferentes campos, e seus potenciais”.

“Contudo, numa visão pratica e sustentável ambiental e socioeconomicamente já em 2008, o estoque de floresta em pé já era um grande reservatório de bioenergia e em linha com o potencial teórico de energia de biomassa. No entanto, a maioria dos estudos de pesquisa sobre os potenciais de biomassa ignoram os estudos existentes sobre demanda e oferta de madeira (“certificada”), apesar da extensa literatura e dados sobre a tema.

“Segundo o diagnostico sueco são 4 as fontes principais de biomassas sustentáveis: agricultura, floresta, resíduos de alimentos/MSW e outros itens menores. Contudo de cerca de 4.911 registros de pesquisas sobre bioenergias recuperados, poucos já discutem os critérios de certificação (apenas 51 registros) e critérios de certificação e de sustentabilidade em especial para energias (23 registros)”. “As referências citadas neste relatório demonstram que o potencial de bioenergia mundial é grande o suficiente para atender à demanda global de energia em 2050. Portanto, a produção sustentável de biomassas para energia é a questão importante para aumentar a produção de bioenergia”.

Levando em consideração os dados em 2008 de uma variedade de fontes internacionais, mais estimativas aproximadas do potencial de produção de energia da biomassa lenhosa da silvicultura, tudo mostrava que, em tese, a a demanda por lenha e madeira redonda industrial em 2050 pode ser atendida de forma inteiramente certificada, sem mais desmatamento, embora possam ocorrer certa escassez regionais”.

“No entanto, a mudança na matriz energética futura requer muito mais investimentos em infraestrutura, equipamentos e maquinas bem mais modernas, novos sistemas de cultivos/processamentos e, em alguns casos, muito mais pesquisas e desenvolvimentos pelos centros de pesquisa e por empresas diversas. Além disso, um pré-requisito para alcançar e ampliar o elevado potencial das bioenergias das biomassas florestais agrícolas, MSW etc., - já alto e em todas as regiões - requer substituir rápido os atuais, mas ineficientes e pouco intensivos, sistemas de gestão por outros com melhores práticas e tecnologias (vide resumo acima)”.

“Estimativas aproximadas do potencial de produção de energia da biomassa lenhosa da silvicultura mostram que as florestas podem, em tese, se tornarem uma grande fonte de suprimentos de bioenergias, e que o uso de biomassa lenhosa pode, em teoria, ser realizada sem colocar em risco o abastecimento de produtos industriais mais de toras de lenha e sem mais desmatamentos”.

“Os combustíveis líquidos obtidos pela via gasosa (mais gasosos diretos = singás) feitos de biomassa estão atraindo um interesse crescente em todo o mundo. Três principais fatores que impulsionam o interesse crescente nesses biocombustíveis:

1) Preocupações com a segurança energética;

2) Considerações ambientais que enfocam as ainda bem maiores emissões de GEE;

3) Muito são indicados para manter e criar empregos e desenvolvimento econômico em áreas rurais”.

“Em 2008, contudo, a quantidade de terra dedicada ao cultivo mundial de lavouras para bioenergia era apenas de 25 milhões hectares ou 0,19% da área total de terras do mundo”. Então, o futuro potencial de obtenção energias a partir de biomassas depende em grande parte da disponibilidade futura de terras para tanto”.

Sabe-se tecnicamente, e em nível mundial que, em altas latitudes (paises do norte) a fotossíntese (crescimento de toda a planta, mediante muita respiração local de gás carbono e expiração de oxigênio e que ocorre em cerca de 70%-80% nas suas folhas e galhos mais altos) só é possível na primavera-verão, de três a cinco meses/ano e com cultivos de ciclo curto, como o milho ou a beterraba”. Já em países tropicais - como no Brasil mais em alguns de seus vizinhos equatoriais e alguns da África equatorial – e com temperaturas elevadas, a fotossíntese é possível praticamente o ano todo, tanto nas florestas, como nos cultivos de ciclo médio longo e bem mais baixos, como cana-de-açúcar, dendê, mandioca, fruteiras, cacau, café etc.. e até em cultivos rápidos e rasteiros como no milho e na soja. Depois das florestas, um campo de cana-de-açúcar ou de dendê, por exemplo, é uma das mais eficientes e rentáveis usinas solares existentes”.

É muito bom lembrar e analisar, potencialmente e por dever socio-economico e ambiental nosso que, em 2004, segundo a FAO, cerca de 41,9% da area arável total mundial de 1.350,1 milhões de hectares (inclusive com florestas nativas e demais), iguais a 565,0 milhoes de hectares ainda estavam disponiveis para novos plantios (inclusive por florestas a plantar ou a replantar), ou seja, 58,1% da area total já estavam ocupadas. Entre os principais paises agroflorestais, e pela ordem descrescente em termos de area arável/plantio direto ainda disponiveis, o Brasil ainda detinha 83,5% da area somente agricola a plantar = 329,0 milhoes de ha, pois somente cultivavamos 16,5% de nossa area cultivável = 65,0 milhoes de hectares); a Russia detinha 40% disponiveis = 88,0 milhoes de ha , mas com muitas areas geladas(já plantavam 60% =  132,0 milhoes de hectares araveis); os EUA ainda detinha 30% disponiveis de area aravel/plantio direto = 81,0 milhoes de ha (já plantavam 70% =  178,0 milhoes de hectares araveis); a Austrália ainda tinha 44% disponiveis = 37,0 milhoes de ha araveis  (já plantavam 56% =  47,0 milhoes de hectares araveis) e o Canadá detinha 39% ainda disponiveis = 30,0 milhoes de ha (já plantavam 61% =  46,0 milhoes de hectares araveis). 

Em 2003, segundo a EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, a area total DISPONIVEL do Brasil chegava a 851,0 milhoes de hectares, dos quais 707,0 milhoes de hectares ja eram cultivados ou tinham pastagens para animais + 39,0 milhoes eram para outros usos não-agricolas. A gigante area com pastagens atingia 220,0 milhoes de ha; somente a Floresta Amazonica ocupava 350,0 milhoes de hectares (cerca de 42% da area total do Pais de 851,0 milhoes hectares); os cultivos agricolas totais – anuais com os grãos + permanentes com o café, cana, frutas etc. -, ocupavam cerca de 62,0 milhoes de hectares (atualmente, so ocupam cerca de 95,0 milhoes de hectares e pela soma agricola, sendo 67,7 milhões de hectares somente com grãos na Safra Brasil 2020/21, havendo e incluindo cerca de 20,0 milhoes de hectares totais com até 3 cultivos sequenciais por ano e na chamada “safrinha” em sucessão); as areas florestais e indigenas protegidas chegavam a 55,0 milhoes de hectares; as florestas cultivadas a apenas 5,0 milhoes de hectares e, pela soma, as areas com cidades, lagos, barragens e estradas atingiam 15,0 milhoes de hectares. Ainda disponiveis para novos cultivos eram 106,0 milhoes de ha, mas a area potencial total chegará a 382,0 milhoes de hectares em 2050, conforme projeções da Valmont, uma empresa mundial de irrigação, tanto ocupando os 106,0 milhoes já disponiveis conforme acima e absorvendo cerca de 50% das areas com pastagens degradadas em 2003.

Atualmente, em termos de potenciais florestais e agroflorestais-extrativistas, somente a Amazonia total tem 7.584.421 Km 2 (incluindo os 9 países) e abrigando 50% da biodiversidade mundial, sendo somente a área brasileira de 5.033.072 Km 2 e que representam 7% da superfície do planeta. Entretanto, cerca de 78% dos solos de terra-firme da Amazonia são ácidos e de baixa fertilidade natural e a temperatura média no Brasil é de 26º C, com umidade do ar altíssima e de 77% na estação seca de abril a outubro e de 88% na estação das intensas chuvas de novembro a março. Existem na nossa Amazônia cerca de 5.000 espécies de árvores (maiores que 15 cm de diâmetro) e são entre 40 e 300 espécies diferentes por hectare (na América do Norte a diversificidade é de 4 a 25).

Da área total de nossa Floresta Amazonica, 74% eram ocupadas por arvores nas florestas em 1999, das quais 38% localizadas em florestas densas mais 36% em florestas não-densas mais 13% em cerrados e campos e mais 13% em áreas já em desmatadas, mas em regeneração (o que pode levar de 20 a 30 anos, felizmente, pois algumas arvores exigem 50 anos). Cerca de 33% de toda a área florestal se localiza em alguma área de proteção legal, mas, infelizmente, não respeitada e até com desmates incentivos e/ou perdoados e/ou esquecidos, nacionalmente, mas não pela imprensa mundial (é um dos assuntos mais debatidos e noticiados no dia-a-dia da imprensa mundial dos últimos 10 anos, infelizmente).

O Brasil - como um dos maiores e melhores países agrícolas e florestais do Mundo (agora já bem mais processador e exportador mundial, depois de se transformar em agronegócios - tem um total de 851 milhões de hectares, conforme a EMBRAPA, incluindo nossas florestas (sobretudo a Amazônica). Em 2050, segundo projeções acima e se cuidarmos bem doravante, a área potencial agropecuária brasileira pode chegar a 382 milhões de hectares. 

Entretanto, é preciso lembrar que a EMBRAPA estimava em cerca de 90 milhões de hectares da área total de pastagens ou de usos mistos – do total de cerca de 220 milhões de há  de pastagens de 2003 - já estejam degradadas no País, em especial por pecuária de baixo nível mais por cultivos sequenciais com pouca proteção dos solos, pouco calcareamento e/ou com baixa tecnologias, perto/dentro de aguadas e/ou elementos compactantes etc... Também, estima-se que alguns agricultores (não todos) já quase destruíram ou abandonaram ou deixaram de explorar/deixaram para trás (indo atras de terras novas e baratas nas novas fronteiras agricolas do Pais, sempre em direção á Floresta Amazonica) cerca de 110 milhões de hectares de terras,  agricolas e florestais, com alta fertilidade inicial nas regiões originais e com bons níveis de chuvas.

Assim, pela soma da agropecuária já seriam em torno de 200 milhões de hectares de áreas totais já degradados e com difícil recuperação. Pior é que do restante de pastagens ainda em usos, mesmo que mistos, no Brasil (cerca de 130 milhões remanescentes dos 220 milhões de há em 2003) estima-se que 50% das áreas de pastagens atuais em altos usos, ou seja, cerca de 65 milhões de há já estejam invadidas por diversas plantas daninhas rápidas ou plantas toxicas para animais ou invasoras de terras já acidificadas, ou seja, que também precisam participar de um bom projeto de sustentabilidade ambiental e de renovação socioeconômicas corretas.

Por outro lado, “No Mundo, a certificação é considerada como o instrumento mais adequado para o desenvolvimento de sistemas de bioenergias florestais (mais agrícolas, MSW e demais, inclusive extrativistas). Portanto, precisamos de mais pesquisas sobre sustentabilidade e certificação, bem como em tópicos que poderiam formar a base para um novo sistema com padrões mais confiáveis e abrangentes de sustentabilidade para bioenergias”.

Com certeza, já são – e serão bem mais - as tais florestas certificadas (madeiras de alto nível para exportações e/ou usos internos), aliás como já se faz no café, frutas, açúcar, outros itens agrícolas/alimentos e carnes, todos “certificados”, inclusive orgânicos ou do chamado “fair trade”, uma vertente de comércio crescente, mas exigentíssima (da qual já muito escrevi aqui).

Tais cultivos industriais certificados ou explorações florestais corretas somente precisam serem realmente incentivados e com áreas até cedidas para parcerias internacionais seguras e sérias, se possível com grupos grandes demandantes/consumidores também certificados na outra ponta (não podemos mais ter medo disto e de nada que nos gerem empregos, rendas, desenvolvimentos seguros e limpezas ambientais efetivas e bem planejadas/fiscalizadas). Muito pior, são as madeireiras e mineradoras ilegais e 100% nacionais e que até contam com a provável colaboração/incentivo de muitos Governos das 3 esferas mais de empresários, segundo denuncias de ONGs, e até de alguns poucos agentes locais e regionais/estaduais, até policiais, talvez.

Tais sistemas propostos no resumo também podem e devem ser bem mais utilizados para renovações e recuperações rápidas e economicamente viáveis de terras já degradadas e/ou abandonadas em todo o País, como descrito e mensurado antes (inclusive para vendas e/ou reusos posteriores). Poucos países do Mundo têm esta condição como no Brasil (somente mais alguns do norte e nordeste da Europa e alguns da África e das América Latina).

Na nossa Amazonia, estima-se que sejam 390 bilhões de arvores e a mais alta já detectada tem 88 m de altura, mas a maioria cresce até 30 m do solo. Cada arvore adulta, viva em fase final e/ou morta, ocupa uma área enorme e a sua copa captura a maioria da luz solar incidente, praticamente impedindo que chegue até os 5 andares de vegetação inferiores, estes em crescimento muito lento pela falta de luz e menor acolhimento de chuvas.  Somente abatendo-a, técnica e sustentavelmente corretas, e replantando-a imediatamente haverá um vigoroso e imediato crescimento protetor ais elevado sequestrador de carbono por todas as vegetações dos andares inferiores e que agora passarão a serem vigorosas e disputando áreas por insolação, CO2 e chuvas e liberando muito mais oxigênio para os humanos e todas as biotas próximas ou distantes.

Como exemplo, no caso das castanheiras (uma arvore vigorosa, muito comum e com boa madeira industrial), o diâmetro médio da copa varia entre 14,68 m e 23,66 m, com média de 19,50 m2. Obviamente, para plantas iguais e menores (e até diferentes) ou até galhos inferiores da mesma arvore - e em tentativas de sobrevivências e de crescimentos até substitutivos nos andares inferiores - trata-se de um imenso desafio conseguir vencer barreiras de falta de irradiação solar superior mais de bem menos chuvas diretas recebidas.

Em diagnósticos de 2003 efetivado pela Unidade de Manejo Florestal em Paragominas (PA) verificou-se que, em áreas com vegetações mais rasteiras, as cerca de 854 arvores baixas por hectare ocupavam em média 4,93 m2. Já nas áreas mais fechadas, como na maior parte da Amazonia, as cerca de 309 arvores altas por hectare ocupavam em média 27,45 m2 de superfície no solo.

Quanto maior for a copa/telhado de cada arvore ou vegetal adulto ou  semi morto ou já improdutivo, pouca ou nenhuma chuva passa ou cai para o solo, até porque boa parte evapora antes para formar os tais “rios voadores” ou “rios de nuvens” que percorrem milhares de Km, ao sabor/transportes dos ventos no Brasil, sobretudo em direção as áreas de grãos, cana, café, frutas e pastagens etc. do Centro-Oeste e do Sudeste. Também, a área foliar total disponível flutua cerca de 25% ao ano, conforme as estações de chuvas/secas. A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que não habitam as copas das árvores, mas entre 30 e 50 metros de altura.

Nas florestas de Araucárias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (bem menor vigorosas e menores do que na Amazonia), a densidade ótima e máxima fica próxima a 165 árvores por hectare, para não haver competição por copa. Com isto, são até 331 o número de árvores por hectare, mas é necessário um desbaste de aproximadamente 50% para abrir o dossel do povoamento. Em sistemas florestais mais antigos, com diâmetros mínimos acima de 45 cm de diâmetro no melhor ponto industrial (“diâmetro de rodo”), o valor para densidade ótima não pode ultrapassar a 100 árvores/há; já com valores acima de 55 cm este deve ser próximo a 58 árvores/ha.

Já em florestas no RS, a maior parte das copas das árvores apresenta tamanho entre 5 e 10 m2, mas há um grande número de árvores com copas com superfícies entre 10 e 20 m2. No dossel superior têm copas horizontais, pouco densas; as do estrato inferior têm copas verticais e profundas.

Assim, concluindo esta parte um pouco mais técnica, impedir os crescimentos - de forma técnica/sustentável – de qualquer arvore ou plantas de médio/grande portes e em franco ou possível crescimento (ou sobretudo impedindo-as de crescer e de frutificar, de ceder seu lenho de forma industrial e segura, como fazem os animais com seus corpos, e de sequestrar muito mais carbono), com certeza, leva a danos ambientais e socioeconômicos bem maiores para todos os povos dos planetas. Mantê-las adultas ou esperando a morte e incêndios danosos para muitos ecossistemas e biotas e solos/subsolos pode ser também considerado como um “grande crime ambiental além de anti socioeconômico e comprovadamente insustentável”.

Penso que aqui deixei bem claro  que, com tecnologias adequadas, formas sustentáveis e poucos recursos, cada arvore em crescimento ou dos andares inferiores – além de outros ganhos já descritos - pode sequestrar 5 a 10 vezes mais carbono do que arvores em final de crescimento, ou adultas ou já mortas.

Também, precisamos incentivar e inveestir para que ocorram muito mais as corretas singaseificações rápidas e muito mais baratas de lixos desde que brutos mais fezes animais, resíduos, serrapilheiras, cascas, palhas (em especial, os oriundos de processamentos das arvores, cultivos e extrativismos - florestas naturais, cultivos agricolas não-isolados ou florestas energéticas plantadas ou reflorestas ou seringueiras). Tudo precisará acontecer para produzirem madeiras certificadas e exportaveis, ou seja, gerando muito mais emprego e renda  e também gerando muita energia eletrica propria em locais distantes/com redes eletricas caras e sempre com problemas de ofertas e de manutenções adequadas etc..) mais até sobras de alimentos sólidos ou com até 14% de umidade desde que com Poder Calorifico Inferior PCI mínimo de 2.850 kcal/kg (até facilmente obtível com minhas técnicas e maquinas, muito eficientes e baratas, sino-indu-brasileiras).

Tecnicamente, os lixos urbanos e rurais (MSW) contem entre 65% e 75% de biomassas, resíduos vegetais, sobras de alimentos etc.

Na verdade, também os rapidos singaseificadores atuais podem ser analisados hoje como grandes limpadores e/ou sustentabilizadores ambientais seguros e de elevado sucesso, pouco importando - embora fundamentais - seus futuros objetivos e grandes resultados socioeconômicos e energéticos, mesmo que individuais e substitutivos dos atuais e crescentes aterros e biodigestores mais da queima/incineração dos MSW, fezes animais e humanas.

Grato pela leitura, analise e divulgação – Prof. Pesquis/inventor Climaco Cezar de Souza – e-mail: [email protected].

Brasília (DF), 18 de junho de 2021

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