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Mais uma vez é anunciado o fim do Neoliberalismo


Vinícius André de Oliveira

          Acontece entre os dias 08 a 11 de dezembro de 2008, em Curitiba, um seminário de Economia para debater a crise financeira mundial. Incrivelmente, foram chamados apenas economistas e integrantes do governo que se utilizam da linguagem Marxista ou Keynesiana enfatizando a importância da intervenção do Estado na economia. Outro evento para, novamente, anunciar o fim do neoliberalismo aproveitando-se da crise para incutir um realismo falso desse anúncio a esse período de instabilidade.
          O que ocorre de fato, é que existe desejo de disfarçar a relação inversamente proporcional existente entre Estado e riqueza. Quanto maior a intervenção do Estado na economia menor serão suas riquezas. Um exemplo clássico, onde se percebe claramente essa relação, é o caso da China. À medida que adota o capitalismo como fonte de riqueza e se abre econômica e politicamente, avança cada vez mais em direção ao status de país desenvolvido. Já no Brasil, estão tentando fazer o caminho inverso.
          A idéia de equalizar a sociedade é a idéia mais falsa e ridícula que já ouvi em toda a vida. Essa é apenas mais uma crise, como já houve em outras ocasiões e que, ao contrário do que falam os inamistosos do capitalismo, foram resolvidas naturalmente. Fico contente em ver que a classe industrial e, aos poucos, a classe rural, que representam cerca de 30% e 23% do PIB brasileiro respectivamente, têm se mostrado independentes do governo. Demonstração desse fato está na força do cooperativismo e em outras formas de organização e autofinanciamento desenvolvidos por essas classes.
          Portanto, é extremamente importante para nós, representantes dos diversos ramos da sociedade, trabalhar na produção de riquezas por meio do nosso próprio esforço, sem depender de governo paternalista e mostrar que, mais uma vez, o fim do Neoliberalismo é uma falácia dos que querem dominar o mundo através de discursos falsos e ilusórios.

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