Embora a passos mais lentos do que deveria, é inegável que o Brasil está aumentando a capacidade de emprego. A área de recursos humanos está em ascensão.
O processo de abertura e expansão de novos postos de trabalho, principalmente nas regiões onde o crescimento vem acompanhado pelo desenvolvimento agro-industrial, as fases de produção primária estão sendo acopladas às da indústria ao mesmo tempo em que ocorre também a ampliação vertiginosa dos setores de serviços.
Por outro lado, sobram empregos e faltam profissionais. A grande reclamação continua sendo de que quando há vagas o perfil dos candidatos não se ajusta à necessidade.
Neste sentido, algumas empresas também acabam pecando, estabelecendo no perfil desejado necessidades que muitas vezes o profissional nunca é demandado. Coisas do tipo “inglês fluente”, quando o chefe do pretenso funcionário arrasta no português. É óbvio que a medida que ocorra mais oferta que demanda de mão de mão de obra, a régua da exigência tende a se elevar.
É lógico que o bom perfil profissional também é muito relativo. As necessidades mudam de acordo com a atividade empresarial, setor e principalmente estágio de desenvolvimento da empresa. Leia-se do proprietário.
Infelizmente ainda temos empresas e empresários que querem funcionários somente mão-de-obra. Execução é a principal característica e a criatividade é vista com desdém. A gestão é autocrática e as ações são realizadas sob comando, sem liberdade criativa.
Porém, uma parcela crescente de empresas tem migrado para o estágio de desenvolvimento avançado, reconhecendo a importância do alinhamento entre gente e gestão. Valorizando um perfil mais refinado dos colaboradores e capazes de distinguir o retorno positivo que isso traz.
Neste aspecto e sempre considerando boas empresas para trabalhar, alguns perfis têm sido demandados intensamente.
Sem a evidente pretensão de encerrar as características do aspirante a colaborador, destaco algumas que aumentarão consideravelmente a sua empregabilidade.
(i) Senso de urgência. Talvez esse seja o primeiro a ser valorizado. Se algo precisa ser feito, ele deverá ser rapidamente. Se perceberes que a empresa tem um problema ou algo necessita de melhorias, não espere, faça logo. Aproveite a oportunidade de fazer quando ela aparece e assim demonstre a sua capacidade.
(ii) Responsabilidade e compromisso. Assumir para si as questões importantes, mesmo que muitas vezes elas não digam respeito diretamente a você. Se a empresa ou o setor promete algo, a responsabilidade também é sua, não somente do seu líder. Cumpra prazos e assuma mais responsabilidades do que as que lhe são atribuídas.
(iii) Conhecimento. Não espere um emprego para que a empresa vá lhe ensinar as coisas. Invista em conhecimento por conta própria. As oportunidades de aprender são inúmeras, basta acessá-las.
(iv) Autoditada e pró-ativo. Que seja capaz de aprender sozinho as questões fundamentais. Não necessite de curso ou palestra para isso. Por outro lado gere demanda por treinamentos em algo que realmente precisa ser mais estruturado. Seja capaz de procurar, encontrar, estudar e aprender por conta própria. Um verdadeiro “empreendedor do conhecimento pessoal”. Que se antecipe às necessidades.
(v) Agregue valor ao negócio. Não contribua somente como mão de obra. Tenha em mente de que se você não está trabalhando para o cliente, você deve estar trabalhando para alguém que está trabalhando para o cliente.
(vi) Informática. Mesmo que você não goste, a informática é inerente ao nosso cotidiano empresarial. Quem não tiver uma relação amigável com o mundo cibernético estará em sérios apuros, mais cedo ou mais tarde.
E a criatividade? É importante sem dúvida, mas parece que é precedida dessas outras características que podem levar a percepção criativa dos colaboradores nas empresas.
Como dito anteriormente, você será cada vez mais útil e a sua empregabilidade aumenta à medida que essas características se destaquem.
Obrigado pela leitura e uma semana inspirada.
Eleri Hamer é Mestre em Agronegócios, Professor de Graduação e Pós-Graduação do CESUR, desenvolve Palestras, Educação Executiva e Consultorias em Gestão Empresarial e Agronegócio. Home-page: www.elerihamer.com.br E-mail: [email protected]
O processo de abertura e expansão de novos postos de trabalho, principalmente nas regiões onde o crescimento vem acompanhado pelo desenvolvimento agro-industrial, as fases de produção primária estão sendo acopladas às da indústria ao mesmo tempo em que ocorre também a ampliação vertiginosa dos setores de serviços.
Por outro lado, sobram empregos e faltam profissionais. A grande reclamação continua sendo de que quando há vagas o perfil dos candidatos não se ajusta à necessidade.
Neste sentido, algumas empresas também acabam pecando, estabelecendo no perfil desejado necessidades que muitas vezes o profissional nunca é demandado. Coisas do tipo “inglês fluente”, quando o chefe do pretenso funcionário arrasta no português. É óbvio que a medida que ocorra mais oferta que demanda de mão de mão de obra, a régua da exigência tende a se elevar.
É lógico que o bom perfil profissional também é muito relativo. As necessidades mudam de acordo com a atividade empresarial, setor e principalmente estágio de desenvolvimento da empresa. Leia-se do proprietário.
Infelizmente ainda temos empresas e empresários que querem funcionários somente mão-de-obra. Execução é a principal característica e a criatividade é vista com desdém. A gestão é autocrática e as ações são realizadas sob comando, sem liberdade criativa.
Porém, uma parcela crescente de empresas tem migrado para o estágio de desenvolvimento avançado, reconhecendo a importância do alinhamento entre gente e gestão. Valorizando um perfil mais refinado dos colaboradores e capazes de distinguir o retorno positivo que isso traz.
Neste aspecto e sempre considerando boas empresas para trabalhar, alguns perfis têm sido demandados intensamente.
Sem a evidente pretensão de encerrar as características do aspirante a colaborador, destaco algumas que aumentarão consideravelmente a sua empregabilidade.
(i) Senso de urgência. Talvez esse seja o primeiro a ser valorizado. Se algo precisa ser feito, ele deverá ser rapidamente. Se perceberes que a empresa tem um problema ou algo necessita de melhorias, não espere, faça logo. Aproveite a oportunidade de fazer quando ela aparece e assim demonstre a sua capacidade.
(ii) Responsabilidade e compromisso. Assumir para si as questões importantes, mesmo que muitas vezes elas não digam respeito diretamente a você. Se a empresa ou o setor promete algo, a responsabilidade também é sua, não somente do seu líder. Cumpra prazos e assuma mais responsabilidades do que as que lhe são atribuídas.
(iii) Conhecimento. Não espere um emprego para que a empresa vá lhe ensinar as coisas. Invista em conhecimento por conta própria. As oportunidades de aprender são inúmeras, basta acessá-las.
(iv) Autoditada e pró-ativo. Que seja capaz de aprender sozinho as questões fundamentais. Não necessite de curso ou palestra para isso. Por outro lado gere demanda por treinamentos em algo que realmente precisa ser mais estruturado. Seja capaz de procurar, encontrar, estudar e aprender por conta própria. Um verdadeiro “empreendedor do conhecimento pessoal”. Que se antecipe às necessidades.
(v) Agregue valor ao negócio. Não contribua somente como mão de obra. Tenha em mente de que se você não está trabalhando para o cliente, você deve estar trabalhando para alguém que está trabalhando para o cliente.
(vi) Informática. Mesmo que você não goste, a informática é inerente ao nosso cotidiano empresarial. Quem não tiver uma relação amigável com o mundo cibernético estará em sérios apuros, mais cedo ou mais tarde.
E a criatividade? É importante sem dúvida, mas parece que é precedida dessas outras características que podem levar a percepção criativa dos colaboradores nas empresas.
Como dito anteriormente, você será cada vez mais útil e a sua empregabilidade aumenta à medida que essas características se destaquem.
Obrigado pela leitura e uma semana inspirada.
Eleri Hamer é Mestre em Agronegócios, Professor de Graduação e Pós-Graduação do CESUR, desenvolve Palestras, Educação Executiva e Consultorias em Gestão Empresarial e Agronegócio. Home-page: www.elerihamer.com.br E-mail: [email protected]
