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Por que investir no campo?


Vinícius André de Oliveira
o raramente sou questionado sobre minha obsessão pelo agronegócio. Por que tanto afeto e respeito por esse setor.
Primeiramente, é importante lembrar a magnitude que representa a palavra agronegócio. Para isso, demonstro a seguir os setores do agronegócio, segundo a Abag - Associação Brasileira de Agribusiness: 
Fornecedores de insumos e bens de produção: sementes/fertilizantes, calcário, rações, defensivos, produtos veterinários, combustíveis, tratores, colheitadeiras, suplementos, máquinas, motores;
Produção agropecuária: produção animal, lavouras permanentes, lavouras temporárias, horticultura, silvicultura, floricultura, extração vegetal, indústria rural;
Processamento e transformação: alimentos, têxteis, vestuário, calçados, madeira, bebidas, álcool, papel, fumo, óleos essenciais;
Distribuição e consumo: restaurantes, hotéis, bares, padarias, feiras, supermercados, comércio, exportação.
Além desses setores existe também o setor de serviços que presta apoio ao agronegócio tal como bancos, transportes, vendas, armazenagem entre outros.
Analisando todos os setores fica fácil entender porque se deve incentivar e investir no campo. Basicamente, não existiria vida sem a produção agrícola, agroindustrial e agropecuária. Sem a vida no campo, certamente não existiria a variedade de alimentos à nossa disposição, não existiria papel nas diversas formas que existem hoje e não existiria sequer móveis para a vida moderna da cidade. Além disso, no Brasil, não há nenhum ramo de atividade produtiva que tenha ainda tanto espaço para crescimento como o agronegócio.
Os diversos países da Ásia, à medida que crescem e se desenvolvem economicamente, demandam cada vez mais alimentos, calçados e outros produtos que têm origem no campo.
Os EUA apesar de toda sua capacidade tecnológica, não possuem tanta terra produtiva e agriculturável quanto o Brasil e provavelmente em um futuro próximo tendem a aumentar suas importações.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, as exportações do agronegócio alcançaram o valor de US$ 71,9 bilhões em 2008, um acréscimo de US$ 13,4 bilhões em relação a 2007, o que significa 23% de crescimento. O superávit da balança comercial do agronegócio alcançou o valor de US$ 60 bilhões, contra US$ 49,7 bilhões em 2007. 36,3% foi o que representou as exportações do setor frente ao total exportado pelo país. O aumento das exportações para a China (70%), fez com que passasse a ocupar a primeira posição no ranking dos mercados compradores de produtos agrícolas brasileiros, com 11% das exportações.
Os países baixos detêm 9% das exportações e ficam em segundo lugar, seguido dos Estados Unidos, em terceiro, com 8,7%. É importante também destacar o crescimento de 112% nas exportações para a Venezuela. Apesar da crise, dependendo das medidas adotadas pelo Governo Federal, esse desempenho tende a se manter e até a melhorar.
Sendo assim, por todos esses números, fica justificada minha admiração por esse setor que é imprescindível para o desenvolvimento do país.

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