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Sem manutenção a empresa torna-se obsoleta


Eleri Hamer

Tornar-se obsoleto parece uma situação desvantajosa em qualquer caso. Para quem precisa lidar com a concorrência todo dia pode ser desastroso.
Manutenção não é só importante para as máquinas e equipamentos. As organizações e os profissionais como um todo também precisam se preocupar com isso.
Pessoalmente, por exemplo, você aceitaria fazer uma cirurgia com um profissional que se formou há 10 anos e não fez manutenção da sua carreira? Não atualizou os seus conhecimentos?
Do ponto de vista das empresas, a preocupação deve ser mais ou menos a mesma.
As empresas e os profissionais requerem ações proativas, de cunho preventivo, buscando minimizar ao máximo os riscos, especialmente em cenários de crescente adversidade.
A hostilidade do ambiente concorrencial é perceptível e a falta de prevenção corporativa pode levar ao caos em momentos específicos de tensão, como, por exemplo, a entrada de uma nova e bem estruturada empresa no mercado onde já se atua.
Existe porém, um fato relevante em algumas empresas, mesmo naquelas que percebem a sua necessária evolução.
Normalmente acabam por desenvolver a manutenção de forma desordenada e muitas vezes, cada setor ou cada funcionário o faz à sua maneira. Com isso acabam por perder o conjunto organizacional da evolução. Ou seja, há setores desenvolvidos e outros obsoletos.
Essa característica, no final, acaba prejudicando a empresa como um todo. Na prática, é difícil que uma empresa seja competitiva se alguns setores são deficitários. Poder-se-ia dizer até que uma empresa é tão competitiva quanto o seu setor menos desenvolvido.
Por outro lado, duas coisas tendem a acontecer com as empresas que não são do seu tempo e não percebem o carro passar.
Primeiro, estimulam o processo de concentração nos setores em que atuam motivados pela possível exclusão que são vítimas por atuarem desse modo.
Segundo, atrapalham o desenvolvimento e ao conseguirem se manter no mercado por alguma outra vantagem competitiva que consigam, puxam para baixo a capacidade competitiva de toda a região.
Desse modo, dependendo do conjunto de organizações que adotam essa postura, podem inibir inclusive investimentos externos ou apoios públicos globais.
Contudo, os ambientes de concorrência que existentes no mundo permitiram também grandes e novas oportunidades.
Se ao mesmo tempo exige que as empresas e profissionais façam manutenção preventiva, também oportuniza a estes a ampliação de suas atividades e incorporação de novos empreendimentos.
Como dinamismo é a palavra-chave no mundo empresarial, com relativa segurança, pode-se afirmar que a tarefa de cada profissional é fazer de seu foco de negócio algo que permita estar à frente. Ou em outras palavras, antecipar-se e deixar os concorrentes para trás.
Sabe-se que o sucesso não é feito de um único lance de sorte, mas de um conjunto de pequenos passos e estratégias implantadas continuamente.
Por isso, manutenção é o mínimo de que as empresas e os profissionais necessitam para que não sejam uma figura no retrovisor dos seus concorrentes.
Uma boa semana de Gestão & Negócios.

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