
O ano de 2024 foi marcado por desafios inéditos para o agronegócio brasileiro, com alta inadimplência, retração do crédito e aumento das recuperações judiciais, exigindo das empresas resiliência e disciplina. Segundo Henrique Mazzardo, CEO e membro do Conselho Administrativo da Fiagril, a empresa conseguiu navegar esse cenário mantendo solidez financeira e foco no apoio ao produtor rural.
A companhia encerrou o ano com faturamento bruto acima de R$ 3,5 bilhões, superando R$ 1 bilhão em vendas de insumos e movimentando mais de 1,5 milhão de toneladas de grãos. Esse desempenho reflete a força do modelo de negócios da Fiagril, baseado em governança, controle de riscos e otimização de processos, aliado ao compromisso com fornecedores e clientes.
A estratégia de crescimento da empresa incluiu a expansão dos bioinsumos, que avançaram 13% em 2024, e o fortalecimento do Barter Ultra, modalidade que permite ao produtor travar preços mínimos e participar da valorização das commodities. Cada vez mais, os produtores buscam o barter como alternativa ao crédito tradicional, valorizando previsibilidade e segurança.
“Nossa estratégia foi guiada pela otimização de processos, pelo controle rigoroso de riscos e pela disciplina na gestão de custos. Ao mesmo tempo, reforçamos os investimentos em governança e compliance, com o objetivo de garantir previsibilidade e manter a confiança de fornecedores e clientes. Com isso, preservamos a saúde financeira da operação e honramos todos os compromissos, mesmo em um ano de tantas turbulências”, comenta.
Além dos resultados financeiros, a Fiagril manteve investimentos em sustentabilidade, com mais de 400 mil horas de capacitação, apoio a iniciativas sociais e esportivas e fortalecimento de ferramentas digitais como o aplicativo Confia. Em 2025, a empresa celebra 38 anos reforçando proximidade com o produtor, integridade e compromisso com um agronegócio mais competitivo e sustentável.
“Estamos prontos para avançar. E vamos juntos, com responsabilidade e visão de futuro, fortalecer ainda mais a parceria com o produtor rural e contribuir para um agronegócio brasileiro mais sustentável, competitivo e inclusivo”, conclui.