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Infocafé de 25/02/21

A moeda norte-americana subiu 1,7%


Foto: Pixabay

N.Y. finalizou a quinta-feira em alta, a posição maio oscilou entre a mínima de -0,60 pontos e máxima de +3,20 fechando com +2,80 pts.

A moeda norte-americana subiu 1,7%, cotada a R$ 5,5129. No cenário externo, o yield do Treasury de dez anos - referência para os custos globais de empréstimos - se aproximou de 1,50% nesta sessão, máxima em um ano, num rali de 57 pontos-base apenas em 2021. Aumentos de juros de títulos reduzem a atratividade de ativos mais arriscados, como moedas emergentes e ações, uma vez que pioram a relação risco/retorno de manter ativos arriscados em carteira, enquanto melhora os retornos de um ativo considerado risco de base do mercado (os títulos do Tesouro dos EUA).

A Colômbia, maior produtora global de café arábica lavado, deverá produzir 6,06 milhões de sacas de 60 kg no primeiro semestre deste ano, uma queda ante mesmo período de 2020 devido aos efeitos climáticos, estimou a Federação Nacional de Cafeicultores nessa quarta-feira (24). A cifra representaria um recuo de 1,4% em relação à safra do primeiro semestre de 2020, que atingiu 6,14 milhões de sacas, embora esteja em linha com os históricos registrados nos últimos anos, segundo a entidade.

O gerente da Federação Nacional dos Cafeicultores, Roberto Vélez, explicou que a projeção resulta de uma amostragem realizada entre 19 de janeiro e 5 de fevereiro, que indicou uma leve redução na colheita em comparação com o primeiro semestre de 2020 por efeito do fenômeno La Niña, visto desde meados do ano. “O La Niña traz consigo o aumento das chuvas, maior nebulosidade, redução das horas de luz, temperaturas mais baixas e excesso de água, o que faz com que a planta não tenha déficits hídricos temporários, que são os que estimulam as florações em maior volume”, acrescentou o gerente técnico da federação, Hernando Duque, em comunicado. A safra de café da Colômbia, terceira maior produtora do mundo depois do Brasil e Vietnã recuou 6% em 2020, para 13,9 milhões de sacas de 60 kg. O país sul-americano possui 855 mil hectares cultivados com café, e cerca de 500 mil famílias dependem dessa atividade.

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