Frio intenso impacta floricultura paulista e destaca uso de estufas
Estufas ajudam floricultores a enfrentar o frio

As baixas temperaturas registradas em regiões agrícolas do estado de São Paulo têm provocado impactos significativos na cadeia produtiva da floricultura. De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), o frio intenso compromete o desenvolvimento das plantas, retardando o crescimento e a floração, o que influencia diretamente na qualidade e no período de produção das flores.
A floricultura paulista responde por cerca de 37% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional do setor e movimenta, anualmente, mais de R$ 8,4 bilhões, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A atividade também é responsável por gerar aproximadamente 130 mil empregos diretos.
Para mitigar os efeitos adversos do clima, o uso de estufas tem se mostrado essencial. As estruturas permitem o controle de temperatura, umidade e luz, possibilitando a continuidade da produção mesmo em períodos desfavoráveis. O estado de São Paulo é referência nacional na utilização de ambientes controlados na produção de flores e plantas ornamentais.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), oferece uma linha de crédito voltada à Agricultura Sustentável. O financiamento permite a implementação de estufas com limite de até R$ 250 mil, juros de 3% ao ano, prazo de pagamento de até 84 meses e carência de até 48 meses, respeitando o ciclo produtivo das culturas.