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Soja volta a subir com possível fim da Guerra Comercial

"Analistas observaram, porém, que o mercado precisa de mais do que acordos vagos"


O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na segunda-feira (03.12) alta de 11,00 pontos no contrato de Janeiro/19, fechando em US$ 9,0575 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com valorizações entre 10,25 e 11,00 pontos.

O mercado norte-americano da soja abriu o último mês do ano com ganhos nos principais contratos futuros, resultado do acordo selado entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu colega chinês, Xi Jinping, em Buenos Aires. Sinais de demanda também deram suporte às cotações. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), exportadores relataram vendas de 147.500 toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega prevista para o ano comercial 2018/19.

“Analistas observaram, porém, que o mercado precisa de mais do que acordos vagos para sustentar o rali de preços, e que o comércio global de soja já foi alterado, com a China elevando suas compras do grão brasileiro e argentino”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.

Brian Grossman, do Zaner Group, afirmou que “mesmo se a China voltasse para o mercado norte-americano com força, teria de comprar volumes recordes toda semana a partir de agora até o fim do ano comercial, em agosto”.

De acordo com a AgResource, A reação do Mercado foi de um “otimismo abaixo das expectativas”, uma vez que os EUA, novamente, têm exigido mais do que cedido: “Para o Brasil, pouco mudou no cenário de longo-prazo, devendo continuar sendo o principal fornecedor de soja para a China, nos próximos 3 meses, pelo menos. Os fundos de gestão ativa na CBOT se mantêm no lado da venda para soja, milho e trigo”.

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