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B3 volta a ver o milho em queda

Em Chicago o milho fechou em alta puxado pelo trigo, mas limitada pela boa produção do Brasil.


Foto: Pixabay

O milho voltou a fechar em queda na B3, com ausência dos compradores e expectativa de boa Safrinha, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os preços voltaram a fechar em queda, nesta quinta-feira, tanto no dia, como na semana. A maioria dos compradores do físico estão abastecidos e esperando apenas a colheita da Safrinha, portanto fora de mercado. Isto faz pressão sobre os preços”, comenta.

“A nova alta do dólar (+0,56%) fez alguns exportadores consultarem preços na esperança de exportação, porque há grande demanda externa, mas os preços não foram alinhados, ainda. Com isto, todas as cotações do dia fecharam novamente em queda, nesta quinta-feira: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 86,53, queda de R$ 1,48/saca no dia e de R$ 4,78 nos últimos 5 pregões(semana); julho/22 fechou a R$ 86,41, queda de R$ 1,46 no dia e de R$ 3,96 na semana; setembro/22 fechou a R$ 86,30, com queda de R$ 1,40 no dia e de R$ 2,99 na semana e o novembro/22 fechou a R$ 87,94 com queda de R$ 1,99 no dia e de R$ 3,70 na semana”, completa.

Em Chicago o milho fechou em alta puxado pelo trigo, mas limitada pela boa produção do Brasil. “A cotação do milho para maio22 fechou em alta de 0,23% ou 1,76 cents/bushel a $ 758,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,44% ou $ 3,25 cents/bushel a $ 750,25”, indica.

“Quedas no trigo e perspectivas de maior produção no Brasil enfraqueceram os preços. A CONAB elevou sua previsão de produção para 115,6 MT (vs. 112,3 mil toneladas anteriores). A evolução das condições climáticas nos EUA ganhará destaque, juntamente com o ritmo de avanço da semeadura”, conclui.

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