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China reduz restrições a importação de carne dos EUA

Após forte redução da oferta de carne suína no país, devido à epidemia de peste suína africana


A alfândega chinesa afirmou nesta segunda-feira (24.02) que reduziu ainda mais as restrições para importação de carne bovina dos Estados Unidos. A medida permite que mais compras de produtos bovinos norte-americanos, desde que os animais tenham mais de 30 meses de vida, sejam efetuadas. Esta é mais uma ação tomada pelo governo chinês após o acordo entre Washington e Pequim para mitigar a chamada “Guerra Comercial” que havia se instalado entre os dois países e foi recentemente encerrada após a assinatura do acordo em “Fase 1”. 

As inspeções e quarentenas dos produtos bovinos dos Estados Unidos, no entanto, ainda serão definidos e divulgados a posteriori, conforme publicação do site da Administração Geral das Alfândegas chinesa. 

Representantes chineses afirmaram na última semana que irão conceder isenções sobre as restrições de retaliação de impostos a 696 produtos importados dos EUA, incluindo itens importantes como soja, carne bovina e suína. 

A decisão chinesa ocorre também depois de uma forte redução da oferta de carne suína no país, devido a uma epidemia de peste suína africana que reduziu em 40% a produção de porcos na China. Aliado a isso, os chineses enfrentam atualmente um grave problema com o Novo Coronavírus e as medidas de controle da doença, as quais estão afetando a oferta de carne no país mais populoso do mundo. 

Em 2017, houve a primeira decisão chinesa de banir a importação dos EUA de carne bovina por um período de14 anos, permitindo a importação apenas de carne de gado desossada de animais com menos de 30 meses de vida.

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