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Começa campanha de vacinação contra aftosa

País é reconhecido internacionalmente como livre da doença


Foto: Divulgação

O Brasil começa nesta segunda-feira (1º) a segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021. A expectativa é imunizar cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade. A vainação ocorre em todos os estados, com exceção daqueles que evoluíram de status sanitário neste ano ficando livres da doença sem vacinação. 

São eles Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, parte do Amazonas e Mato Grosso, onde é proibida a aplicação e comercialização do imunizante. O Amazonas tem o reconhecimento internacional de 13 municípios (Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini, Guajará, Envira, Eirunepé, Ipixuna, Itamarati) e parte de Tapauá. Já no Mato Grosso não vacinam mais os municípios de Rondolândia e partes de Aripuanã, Colniza, Comodoro e Juína.

Conforme o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa) 2017-2026, a meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela OIE.

A doença, que também afeta caprinos, ovinos e suínos, traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários. O último caso registrado no Brasil foi em 2006, no Mato Grosso do Sul.

Segundo o Ministério da Agricultura, os criadores devem adquirir as vacinas em revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização, incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mililitros na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser feita de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados. Em caso de dúvidas, o criador deve procurar o órgão de defesa sanitária animal da sua região.

 

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