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CTNBio: “Não é mais hora de discutir segurança dos OGM”

"Precisamos de acordos bilaterais para formar um modelo que unifique os processos"


Foto: Arquivo Pessoal

O presidente da brasileira Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio), Paulo Barroso, afirmou que as biotecnologias que aumentem a tolerância de lavouras à escassez de água são a nova fronteira da biotecnologia agrícola. Ele representou a agência reguladora brasileira durante o durante o 1º Fórum Brasil-China de Biotecnologia, Agricultura e Sustentabilidade, organizado pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) e patrocinado pela Bayer Crop Science.

“Não estamos mais no momento de discutir se OGMs são seguros ou não. O exemplo do Brasil, dos Estados Unidos e o amplo consumo mundial mostram que eles são seguros”, ressaltou o Barroso, que previu a ampliação das tecnologias.

Barroso explicou que a decisão de liberação dos transgênicos no Brasil é bicameral: a CTNBio exaure todas as análises científicas através de um colegiado de cientistas seniores com as normativas periódicas revisadas à medida do avanço científico. 

A segunda instância é o Conselho Nacional de Biossegurança, que toma decisões socioeconômicas, mas apenas quando acionados por alguma parte interessada. A introdução dos OGM provocou uma clara melhora na produtividade, bem como redução do uso de agroquímicos.

“Um dos maiores problemas que enfrentamos é a falta de sintonia na aprovação dos eventos de modificação genética. Isso provoca um alto custo financeiro, e acredito que a China também enfrenta isso. Foi muito importante perceber como a China faz e assimilar os processos e incorporar práticas conjuntas. Para acelerar o avanço precisamos de acordos bilaterais para formar um modelo que unifique os processos, um ‘fast track’”, concluiu.

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