Cultivo de peixes apresenta variações no Rio Grande do Sul

Na região de Erechim, os cardumes estão se desenvolvendo de maneira saudável, desfrutando de boas condições sanitárias. O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), destacou que na região de Ijuí, os produtores estão intensificando a alimentação dos peixes nos tanques, preparando-se para o início das despescas programadas entre o final de fevereiro e a Semana Santa.

Em Passo Fundo, as oscilações climáticas impactam a qualidade da água e a reposição de material biológico nos açudes, exigindo atenção na introdução de alevinos. Em Santa Rosa, os locais de criação mantêm um excelente nível de água devido às elevadas precipitações, favorecendo a produção de peixes.

No que diz respeito à pesca artesanal, na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, em Rio Grande, os pescadores da Lagoa dos Patos estão realizando a manutenção em redes e embarcações, aguardando a liberação da safra do camarão. No entanto, devido às enchentes, há preocupações quanto à presença do crustáceo. Apesar de relatos de pesca de corvina e tainha, a baixa comercialização gera apreensão entre os pescadores.

Em São Lourenço do Sul e São José do Norte, a proximidade da abertura da safra do camarão gera pessimismo devido ao grande volume de chuvas, que impede a entrada de água salgada na lagoa. Na bacia da Lagoa Mirim, o período de defeso está prestes a encerrar, e a expectativa é retomar as atividades pesqueiras em 01/02, quando os níveis de água do Rio Jaguarão e da Lagoa Mirim estiverem estáveis. Em Tavares, na Lagoa do Peixe, a pesca do camarão teve início em 03/01, mas o crustáceo está menor em tamanho e quantidade em comparação às safras passadas. Na região de Santa Rosa, as atividades pesqueiras continuam suspensas pelo período de defeso.