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Infocafé de 05/04/22

A bolsa de N.Y. operou de maneira inalterada nesta terça-feira (05), a posição maio oscilou entre a mínima de -1,80 pontos e máxima de +1,65 fechando em +0,70pts


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. operou de maneira inalterada nesta terça-feira (05), a posição maio oscilou entre a mínima de -1,80 pontos e máxima de +1,65 fechando em +0,70pts.

O dólar fechou em alta de 1,13%, cotado a R$ 4,6598, nesta terça-feira (5). Com o resultado desta terça, a divisa acumula queda de 2,09% no mês e de 16,41% no ano. Por aqui, a agenda da semana inclui a divulgação da inflação oficial de março. Por conta da greve dos servidores do Banco Central, não foi divulgado nesta semana o boletim Focus, com as estimativas do mercado para inflação, PIB, taxa de juros e câmbio.

O movimento do dólar nas últimas semanas também é um reflexo do maior fluxo de capital estrangeiro para o país devido ao diferencial de juros com o exterior e perspectiva de que o Banco Central irá promover novas elevações na taxa Selic para tentar controlar a inflação. Juros mais altos no Brasil tornam a moeda local mais interessante para investidores que buscam rendimento em ativos mais arriscados. Em relatório, a XP avaliou que "o câmbio valorizado não evita alta da inflação". A instituição passou a projetar IPCA de 7% em 2022 e Selic subindo até 12,75% ao ano. "A apreciação do câmbio é respaldada por fundamentos e pode continuar no curto prazo. Mas há riscos adiante", destacou, ao reduzir a projeção para o dólar no final deste ano de R$ 5,20 para R$ 5.

O mercado global de café registrará um déficit de 3,1 milhões de sacas na safra 2021/22 (outubro-setembro), já que o Brasil, maior produtor do grão, colheu uma safra menor em 2021, disse a Organização Internacional do Café (OIC) em seu relatório mensal. O órgão intergovernamental alertou, no entanto, que o saldo do mercado pode mudar acentuadamente devido a um potencial desaceleração da economia mundial, aumento dos custos de produção e redução do consumo e das importações devido ao conflito Rússia-Ucrânia. A OIC estimou a produção global de café em 2021/22 em 167,2 milhões de sacas de 60 kg, uma queda de 2,1% em relação ao ano anterior, e o consumo em 170,3 milhões de sacas, aumento anual de 3,3%. A organização ainda disse que as exportações globais do grão verde em fevereiro totalizaram 9,88 milhões de sacas, abaixo dos 10,24 milhões do ano anterior. Os embarques atingiram 47,18 milhões de sacas nos primeiros cinco meses do ciclo cafeeiro, uma queda de 3% em relação ao ano anterior. O Brasil continua enfrentando problemas com a disponibilidade de contêineres para o transporte do produto, embora a situação tenha melhorado nas últimas semanas, disse a OIC

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