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Infocafé de 13/06/22

N.Y. operou com forte baixa nesta segunda-feira (13), a posição setembro atingiu a mínima de -9,80 pontos, fechando em -5,35pts.


Foto: Pixabay

N.Y. operou com forte baixa nesta segunda-feira (13), a posição setembro atingiu a mínima de -9,80 pontos, fechando em -5,35pts.

O dólar manteve a trajetória de alta nesta segunda-feira (13), em meio a apostas de aumento mais agressivo de juros nos Estados Unidos, em semana que terá como destaques as reuniões de política monetária dos bancos centrais de Brasil e Estados Unidos. A moeda norte-americana subiu 2,56%, a R$ 5,1146. No exterior, os mercados eram pressionados pelos temores de altas mais agressivas nas taxas de juros nos Estados Unidos após a publicação na sexta-feira de dados da inflação americana mais elevados que o previsto. O Federal Reserve (Fed) anuncia na quarta-feira a nova taxa de juros nos EUA. Os mercados esperam ao menos um novo juste de 0,5 ponto percentual. Mas, diante do avanço da inflação, alguns analistas questionam se o Fed não aumentará ainda mais o aperto monetário com um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa de juros. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central também anuncia na quarta-feira a nova taxa básica de juros da economia brasileira. A expectativa é de elevação de 0,50 ponto percentual, para 13,25% após a inflação ter desacelerado em maio e o BC ter sinalizado na ata da reunião de maio um ajuste adicional de menor magnitude em relação ao ritmo de elevação de 1 ponto percentual adotado até então. 

O mercado futuro do café arábica acompanhou o dia de temor no financeiro e encerrou o primeiro pregão da semana com forte recuo para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). "Um rali no índice do dólar na segunda-feira para uma alta de 19 anos causou uma ampla venda nos preços das commodities. Além disso, uma queda nos mercados de ações globais na segunda-feira devido à preocupação com o aumento dos riscos de uma recessão nos EUA pesou sobre os preços do café", destacou a análise do site internacional Barchart.  O início da semana foi marcado por intensa valorização do dólar, que avançou 2,73% e encerrou cotado a R$ 5,13 na venda.  "O dólar saltava nesta segunda-feira e ultrapassou as marcas de 5,13 reais no mercado à vista e de 5,16 reais no segmento futuro da B3, com os mercados ainda abalados por dados recentes de inflação norte-americanos, em semana que terá como destaques as reuniões de política monetária dos bancos centrais de Brasil e Estados Unidos", destacou a análise da agência de notícias Reuters.  Nos fundamentos para o mercado de café, analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas afirmam que não há mudanças significativas. O mercado segue acompanhando a evolução da colheita da safra 22 do Brasil, mas também avalia os impactos climáticos nas demais origens produtoras de café.  "O café robusta continua sob pressão por sinais de oferta abundante depois que o Departamento Geral de Alfândegas do Vietnã informou na terça-feira passada que as exportações de café do Vietnã em maio subiram +9,3% para 142.329 toneladas e as exportações de café de janeiro a maio aumentaram +23,2%", acrescenta a análise do site internacional Barchart.  No Brasil, o mercado físico, apesar da grande variação no setor financeiro, encerrou com estabilidade nas principais praças de comercialização do país

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