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Infocafé de 24/03/22

O mercado desta quinta-feira (24) operou com baixa, em N.Y. a posição maio oscilou entre a máxima de +1,80 pontos e mínima de -4,75 fechando em -3,45pts.


Foto: Pixabay

O mercado desta quinta-feira (24) operou com baixa, em N.Y. a posição maio oscilou entre a máxima de +1,80 pontos e mínima de -4,75 fechando em -3,45pts.

O dólar fechou novamente em queda nesta quinta-feira (24). A moeda norte-americana recuou 0,25%, cotada a R$ 4,8319. As atenções dos investidores seguiram voltadas para a guerra na Ucrânia e para potenciais novas sanções contra Rússia com a chegada do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Bruxelas para reuniões da Otan, do G7 e da União Europeia. Nesse contexto, ativos de países exportadores de commodities vistos como menos vulneráveis às tensões geopolíticas, como os da América Latina, incluindo o real, têm se beneficiado. Os juros em patamares elevados no Brasil e o diferencial em relação aos juros nos EUA e outras economias também têm contribuído para o fluxo de dólares para o país e para a valorização do real em 2022. O Banco Central elevou de 4,7% para 7,1% a estimativa de inflação para este ano, calculada com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com isso, o BC admitiu que a meta de inflação deve ser superada pelo segundo ano seguido em 2022. 

 O mercado futuro do café arábica voltou a operar do lado negativo da tabela e encerrou as negociações desta quinta-feira (24) com desvalorização de 1,53%, o equivalente a mais de 300 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Após uma semana mais tranquila, o café voltou a operar do lado negativo da tabela pressionado pelos estoques certificados na ICE. "Uma recuperação nos estoques de café pesou sobre os preços depois que os estoques de café arábica monitorados pela ICE na quarta-feira atingiram uma alta de 1 mês e meio, e os estoques de robusta da ICE subiram para uma alta de 2 meses e meio. Os estoques de café da ICE se recuperaram depois que os estoques de arábica no mês passado registraram uma baixa de 22 anos", destacou a análise do site internacional Barchart. Após um mês da invasão da Rússia na Ucrânia, os preços do café continuam sendo prejudicados pela preocupação de que a invasão da Ucrânia pela Rússia inviabilize a economia global, o que poderia conter os gastos dos consumidores e reduzir o consumo de café à medida que os consumidores apertam o cinto e limitam suas visitas a restaurantes e cafés. No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país. 

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