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Infocafé de 30/03/22

O mercado desta quarta-feira (30) operou com forte alta, em N.Y. a posição maio oscilou entre a mínima de -2,60 pontos e máxima de +7,50 fechando em +6,15pts


Foto: Pixabay

O mercado desta quarta-feira (30) operou com forte alta, em N.Y. a posição maio oscilou entre a mínima de -2,60 pontos e máxima de +7,50 fechando em +6,15pts. O dólar fechou em alta de 0,61%, cotado a R$ 4,7866, nesta quarta-feira (30). No exterior, o dólar opera em queda contra a maioria das moedas. Os preços do petróleo sobem ao redor de 2%, com o barril do Brent negociado acima de US$ 112.

Os investidores monitoram os sinais de avanços nas negociações entre Rússia e Ucrânia. Na agenda doméstica, a FGV mostrou que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 1,74% em março e a ainda acumula alta de 14,77% em 12 meses, com o reajuste dos combustíveis já refletindo nos índices de inflação. O mercado financeiro piorou a projeção para a inflação e para a Selic em 2022. A estimativa para o IPCA no ano subiu de 6,59% para 6,86%. Para 2023, a previsão passou de 3,75% para 3,80%. Já a previsão para a taxa básica de juros da economia foi mantida em 13% ao ano para o final de 2022.

Sob preocupações do mercado com o aperto no quadro global de oferta e demanda de café, o arábica subiu quase 3% e liderou as altas das "soft commodities" na sessão de hoje na bolsa de Nova York. Os papéis do grão para maio, os mais negociados, subiram 2,85%, a US$ 2,2185 por libra-peso, e os lotes para entrega em julho avançou 2,8%, a US$ 2,219 por libra-peso. Segundo analistas do banco holândes Rabobank, a demanda aquecida, as restrições de oferta e a persistência de alguns problemas logísticos devem continuar a oferecer suporte aos preços do café no mercado internacional, especialmente no primeiro semestre do ano. Em relatório, o banco prevê crescimento de 2,5% no consumo global de café no ciclo 2021/22 em relação à temporada anterior. A estimativa está em linha com a da Organização Internacional do Café (OIC), que projeta avanço de 3%, para 170,3 milhões de sacas de 60 quilos. Já a oferta global tem restrições devido à diminuição da colheita em importantes países produtores, como o Brasil. Em relatório recente, o banco projetou safra de arábica de 41,4 milhões de sacas no país neste ano, volume 22% menor que o do último ciclo de alta produção (2020). Nesta semana, a Climatempo alertou que o volume de chuvas em Minas Gerais, principal Estado produtor de arábica do país, está abaixo da média histórica para março. A força do real em relação ao dólar também oferece sustentação aos preços do grão, já que encarece o café brasileiro para os importadores, o que reduz o fluxo global. A taxa de câmbio continua abaixo de R$ 4,80. 

 

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