Milho cai na B3 e reflete no futuro
Em Chicago, o milho fechou em queda para de agosto em diante com expectativa de aumento de área
Em relação ao milho na B3, um dia de queda no mercado físico com reflexos no mercado futuro acabou de ocorrer, segundo a TF Agroeconômica. “A intensificação da colheita do milho safrinha está mantendo pressionados os preços do mercado físico. A exportação é o único fator que pode enxugar o mercado e elevar os preços, mas, tem se mostrado fraca, nos últimos dias. Tradings reportam pouco interesse, neste momento”, comenta.
“As cotações futuras fecharam em queda no dia e queda na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 84,62, queda de R$ 1,58 no dia e de R$ 3,02 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 87,25, queda de R$ 1,19 no dia e de R$ 3,22 na semana e novembro/22 fechou a R$ 89,82, queda de R$ 1,26 no dia e de R$ 3,47 na semana”, completa a consultoria.
Em Chicago, o milho fechou em queda para de agosto em diante com expectativa de aumento de área. “A cotação do milho para julho22, que é período de referência para a exportação brasileira, fechou em alta de 1,48% ou $ 10,75 cents/bushel a $ 770,25. Mas todos os demais meses fecharam em queda, inclusive a cotação para março 2023, início da safra de verão, que fechou em queda de 0,86% ou $ 5,75 cents ou a $ 659,25”, indica.
“Compras de hedges anteriores ao início do prazo de entrega, geraram adiantamentos na primeira posição (julho). As condições climáticas nos EUA são acompanhadas de perto e os dados do relatório trimestral sobre área e estoques físicos (que podem ser de baixa) são aguardados. A EIA divulgou seus dados de produção de etanol da semana encerrada em 24/06, apresentando produção média diária de 1.051m barris”, conclui a consultoria.