O mercado de milho na B3 de São Paulo começou a semana em boa alta para todos os meses, segundo o que foi informado pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de março avançou R$ 0,96 no dia para R$ 89,16; a de maio avançou R$ 0,81 no dia e para R$ 85,35 e a de julho avançou R$ 0,48 para R$ 77,95”, comenta.
“Os fundamentos continuam altistas, com a falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas no ano) e forte demanda nos mercados internos e externos. Além disso, o Brasil plantou uma área menor e ainda há cinco meses e meio até chegar a Safrinha brasileira”, completa a consultoria.
Por último, ainda temos uma demanda forte (as exportações de frango cresceram 40% e as do próprio milho continuam elevadas) o que leva a crer que os preços permanecerão firmes. “Finalmente, o dólar, que tinha recuado 2% na semana, subiu líquidos 2% nas duas primeiras semanas do ano e promete continuar firme por ruídos políticos (que apenas começaram), falta de continuação das reformas e problemas fiscais”, indica.
No mundo, com os EUA em um feriado nacional nesta segunda-feira, o contrato futuro da CBOT de Chicago ficou fechado, deixando apenas o futuro do milho da Euronext, de Londres/Paris para oferecer algum senso de direção. “No fechamento, o contrato da Euronext de março atingiu € 234,75/t, alta de 1,4%, já que o contrato se apressou para acompanhar os fortes aumentos da semana passada, enquanto maio estava em € 230,75/t, um aumento de 1,3% em relação às liquidações de sexta-feira", conclui.