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Milho na B3: Continua a tomada de lucros

Em Chicago o milho fechou em queda, arrastado pelo petróleo


Foto: Eliza Maliszewski

A B3 tem continuação da tomada de lucros e chuvas sobre o plantio da safrinha pressionam as cotações para o milho, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta quarta-feira, o tom de alta no mercado de milho deu lugar a um viés baixista. Chuvas sobre as áreas que serão plantadas com milho safrinha fazer prever uma colheita no mínimo normal, com boa oferta a partir de junho/julho”, comenta.

“Mesmo assim, os produtores seguraram os lotes com cautela e não saíram à venda, o que foi uma pena, pois se as expectativas de uma safra grande se confirmarem, a tendência dos preços é não se manter nos patamares atuais. No fechamento de mercado, um tom de baixa para os principais vencimentos, que fecharam o dia de negociações conforme segue: o vencimento março/22 foi cotado à R$ 101,90 com queda de 0,02%, o maio/22 valeu R$ 102,60 com perda de 1,91%, o julho/22 foi negociado por R$ 96,75 com desvalorização de 2,32% e o setembro/22 teve valor de R$ 96,72 com baixa de 2,20%”, completa.

Em Chicago o milho fechou em queda, arrastado pelo petróleo e perspectivas de boa produção na ASul. “A cotação do milho para março22 fechou em queda de 1,06% ou 8,0 cents/bushel a $ 746,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 2,03% ou $ 14,75 cents/bushel a $ 722,25”, indica.

“Queda significativa do petróleo (-14 US$ / - 12%) e perspectivas muito boas para a produção na América do Sul, geraram quedas no cereal. As vendas dos Fundos adicionaram fraqueza. O USDA elevou as projeções de exportação para os EUA devido ao fenômeno da Ucrânia, com impacto baixista nos estoques finais”, conclui.

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