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Milho na B3: Ucrânia decepciona e preços sobem

Na Bolsa de Chicago o milho começa a semana em alta, puxado pelo trigo e por boas exportações norte-americanas


Foto: Pixabay

A criação de um corredor de exportação de grãos da Ucrânia, entre os quais milho, que aliviaria o déficit mundial não ocorreu, o que acabou elevando os preços do cereal na B3, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações de Chicago e o interesse das Tradings voltaram-se novamente para outras origens e, com isto, a volta da intensificação da exportação do milho brasileiro e sua disputa com as indústrias brasileiras, voltou ao cenário, elevando as cotações do mercado futuro e do físico nesta segunda-feira", comenta.

“Com isto, as cotações fecharam novamente em alta no dia, mas em queda na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 87,11, alta de R$ 0,77 no dia e queda de R$ 2,07 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 89,66 alta de R$ 0,83 no dia e queda de R$ 3,09 na semana e novembro/22 fechou a R$ 90,99 com alta de R$ 0,31 no dia e de R$ 3,74 na semana”, completa a consultoria.

Na Bolsa de Chicago o milho começa a semana em alta, puxado pelo trigo e por boas exportações norte-americanas. “A cotação do milho para julho22, que passou a ser mês presente e é período importante para a exportação brasileira, fechou em alta de 2,20% ou 16,0 cents/bushel a $ 743,0. A cotação para março 2023, início da safra de verão, fechou em alta de 1,80% ou $ 12,50/bushel a $ 707,75”, indica.

“Rally no trigo e bom relatório de inspeções de embarque nos EUA deram suporte às cotações. Aguardam-se os dados de progresso da semeadura (93% esperados) e o relatório das condições da primeira safra (68% manteriam condições boas a excelentes segundo analistas)”, conclui.

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