Milho paraguaio sem movimentos, nem com Brasil
Com Chicago, prêmios e dólar recuando, preços da Argentina chegariam competitivos no Brasil
O milho do Paraguai se encontra em um mercado sem muito movimento, nem interno, nem com Brasil, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Sem alterações nos valores dos cereais no início da semana, o que não estimula movimentos no mercado”, comenta a consultoria, neste meio de semana.
“Compradores no mercado interno confortáveis com suas posições não melhoram seus números, enquanto o Brasil, mesmo com números atrativos, torna-se uma opção inviável por dificuldades logísticas. Já para a próxima safra, os vendedores aguardam antes de assumir novos compromissos e aguardam melhorias nos valores no mercado interno, pois têm medo de assumir compromissos com o Brasil e ter dificuldades de execução na época da colheita”, completa.
Com Chicago, prêmios e dólar recuando, preços da Argentina chegariam competitivos no Brasil. “Com o tríplice recuo das cotações em Chicago, dos prêmios na Argentina e do dólar no Brasil os preços ficaram mais atraentes nesta terça-feira. Para safra nova, abril recuaram US$ 5/t para US$ 324, que corresponderia a aproximadamente US$ 375 CIF portos brasileiros do sul ou R$ 110,04/saca nos portos, mais frete até o interior; maio recuou US$ 6/t para US$ 325/t; junho também recuou US$ 2/t para US$ 318 e julho também subiu US$ 2/t para US$ 318/t”, indica.
“Já os embarques Panamax recuaram mais US$ 2/t para US$ 349 para abril e US$ 2/t para maio para US$ 345; junho e julho não apresentam cotações, segundo relatórios que recebemos de corretores de Buenos Aires. A terça-feira apresentou preços mistos para o mercado de carnes. O boi gordo teve alta de 0,9% para R$ 349,10/@, sendo que o acumulado positivo do mês está em 1,76%”, conclui.