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Nova queda em Chicago derruba milho na Argentina

Em relação ao milho paraguaio, o mercado voltado para a comercialização da Safrinha, mas logística preocupa


Foto: Eliza Maliszewski

Uma nova queda na Bolsa de Chicago provocou outras quedas nos preços do milho FOB UpRiver na Argentina, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços FOB UpRiver, do trigo argentino tiveram pouca movimentação neste início de semana. Para navios Handysize os preços FOB UpRiver Foram cotados a US$ 302 para 15 de maio, recuaram US$ 4/t para US$ 298 para junho (sem extensão) e julho e não foram cotados para os demais meses. Para os navios Panamax, não foram cotados nesta segunda-feira. O mercado está prevendo um recuo de 1,3 MT para 51,8 MT para produção argentina de milho no próximo relatório WASDE a ser divulgado na quinta-feira", comenta.

Em relação ao milho paraguaio, o mercado voltado para a comercialização da Safrinha, mas logística preocupa. “Movimentos pontuais para o cereal ao longo da semana. Os compradores da FAS mantiveram seus indicadores estáveis durante boa parte da semana, mas nos últimos dois dias eles foram corrigindo, acompanhando os movimentos dos preços”, completa. “O mercado brasileiro, por sua vez, apesar de apresentar valores atrativos, não foi suficiente para estimular muitos vendedores, com negócios específicos reportados no início da semana. A grande maioria buscava alguns dólares a mais e com um dólar que ganhou espaço sobre o real durante a semana, o que ocorreu foi um distanciamento entre os pontos na segunda quinzena, prejudicando o andamento dos negócios”, indica.

“O dólar marcou seu terceiro pregão seguido de valorização na sessão desta segunda- feira (9) e fechou no maior nível desde meados de março, insuflado pela onda de aversão ao risco que toma conta dos mercados mundo afora. Investidores abandonaram bolsas e correram para se abrigar na moeda americana diante da possibilidade de que a economia global rume para a estagflação, em meio à expectativa de aperto monetário mais intenso nos Estados Unidos, ao prolongamento da guerra na Ucrânia e a sinais de desaceleração da economia da China, cujas exportações cresceram em abril no ritmo mais baixo em quase dois anos”, conclui.

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