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RS: metade das lavouras de milho estão colhidas

A cultura tem apresentado boa produtividade e boa qualidade do grão


Foto: Eliza Maliszewski

O milho segue na fase predominante de colheita no Rio Grande do Sul, atingindo 50% das áreas cultivadas já colhidas. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado, nesta quinta-feira (27/02), pela Emater/RS-Ascar em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a cultura tem apresentado boa produtividade e boa qualidade do grão. As lavouras no Estado encontram-se 7% em germinação e desenvolvimento vegetativo, 8% em floração, 18% em enchimento de grãos e 17% maduro, pronto para colher.

Teve início a colheita da soja que está com 2% das áreas plantadas já colhidas. A cultura está 4% em fase de desenvolvimento vegetativo, 19% em floração, 59% na fase de enchimento de grãos e 16% maduro, e 2%. As lavouras de arroz no Estado se beneficiando com as temperaturas quentes e a elevada taxa de radiação solar, associadas à disponibilidade de água para as plantas. Tais fatores indicam bom rendimento na ocasião da colheita. A fase é de germinação/desenvolvimento vegetativo em 4% da área com a cultura, em 28% é de floração, 37% em enchimento de grãos, 26% em maturação e 5% foram colhidos.

Na região de Soledade, a colheita do feijão primeira safra foi concluída nos cerca de 4,1 mil hectares cultivados. A produtividade média alcançou 1,1 toneladas por hectare. Apesar do período com restrição hídrica em grande parte do ciclo da cultura, a produtividade média final e a qualidade do grão são consideradas satisfatórias. E o plantio do feijão segunda safra avança na regional de Frederico Westphalen, chegando a 90% da área semeada, prevista em sete mil hectares; 100% das lavouras estão em estágio de germinação e desenvolvimento vegetativo.

OLERÍCOLAS

A cultura da cebola está na entressafra. Na regional de Passo Fundo, produtores comercializam o estoque armazenado na propriedade; no entanto, há registro de perdas mais acentuadas em virtude de podridões de pós-colheita.

Na regional de Passo Fundo, a cultura do alho também se encontra na entressafra. Produtores realizam a comercialização da produção nos mercados regionais.

Na regional de Caxias do Sul, segue a colheita do tomate. De modo geral, a cultura foi favorecida pelas condições de tempo. A temperatura um pouco mais amena reduz o abortamento floral e a boa sanidade dos cultivos deve-se à baixa precipitação que, aliada ao manejo adequado da irrigação, produz pouco molhamento das folhas, principal foco de entrada de doenças bacterianas.

HORTIGRANJEIROS

Na regional de Lajeado, com 40 hectares de cultivo em Feliz, a cultura da batata doce ainda manifesta reflexos da estiagem, que dificultou o transplantio das mudas entre dezembro e janeiro. Nas áreas prontas para a colheita, o tamanho dos tubérculos é satisfatório, adequado ao padrão de comercialização.

No Litoral Norte, que integra o regional de Porto Alegre, o tamanho das espigas de milho verde foi prejudicado em algumas áreas em decorrência da seca. Em Torres, as lavouras foram atingidas severamente pela estiagem. Porém, a produção das regiões próximas das encostas vem suprindo a demanda de abastecimento dos pontos de venda na praia, supermercados e fruteiras. A colheita é intensa.

FRUTÍCOLAS

Na regional da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, a colheita do pêssego está praticamente encerrada; produtores manejam a pós-colheita dos pomares para controle das doenças de final de ciclo e da ocorrência de brocas.

Na regional de Caxias do Sul, a maçã está em fase de maturação e colheita da cultivar Gala e seus clones. A semana foi marcada por intenso trabalho dos técnicos na elaboração dos laudos finais de Proagro, em virtude da estiagem. Na variedade Fuji e seus clones, o estágio é de desenvolvimento e crescimento de frutos. O estado fitossanitário é bom, sem ocorrência de danos aparentes por pragas ou doenças.

Na regional de Caxias do Sul, a semana foi marcada por intenso movimento na colheita, principalmente da variedade Isabel, a mais cultivada na Serra; destaque para a qualidade do produto, principalmente no que se refere à doçura; a Isabel apresenta média de 16° Babo. Entre as variedades viníferas, são colhidas a Merlot, com média de 18° Babo e a Moscato Giallo, com 17° Babo.

PASTAGENS, BOVINO E OVINOCULTURA

A distribuição irregular das chuvas ocasionou situações diferenciadas nas diversas regiões do Estado e em diferentes áreas de pastagens destinadas à criação de animais, dentro da mesma região.

Na maior parte das regiões, os rebanhos bovinos de corte, de uma forma geral, apresentam estado corporal de satisfatório a bom. As regiões de Porto Alegre, Pelotas e Soledade são as que têm maior número de propriedades com relato de ocorrência de perda de peso nos animais.

Em todo Estado, predomina uma boa condição corporal no gado leiteiro, mas registram-se alguns casos de perda de peso nas vacas, afetando a produção de leite, especialmente na região de Pelotas. No manejo sanitário, especial atenção é dedicada ao controle de verminoses e infestações por carrapato e mosca-do-chifre. Na maior parte do Estado, a produção leiteira se mantém estável, sendo que nas regiões de Porto Alegre, Pelotas e Santa Maria os níveis de produção estão abaixo das médias da estação registradas em anos anteriores.

Os rebanhos ovinos do Estado apresentam bom estado físico e sanitário. A temporada de cobertura das matrizes está encerrando nas propriedades que iniciam esse manejo reprodutivo em janeiro.

APICULTURA, PISCICULTURA E PESCA ARTESANAL

A semana transcorreu com clima favorável para uma intensa atividade das colmeias e para execução das práticas de manejo dos apiários. Na maior parte das regiões, os açudes apresentam nível de água satisfatório, sem comprometer o desenvolvimento dos peixes.

Na região da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, no rio Uruguai, a captura de espécies de peixes sem escamas foi predominante durante a semana. Nas regiões de Porto Alegre e Pelotas, a pesca artesanal marinha e em estuários de água doce ocorre normalmente, com captura satisfatória de pescado. Na Lagoa dos Patos, houve uma redução nos volumes de captura do Camarão.

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