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Soja sobe novamente em Chicago

“O contexto de fundo permanece dominado pela incerteza"


Foto: Nadia Borges

O mercado de soja terminou com novos ganhos na Bolsa de Chicago, em um contexto que deixou de lado a resolução da disputa trabalhista que paralisou o trabalho nos portos da Argentina e repesaram a falta de chuvas suficientes em áreas do Brasil e da Argentina. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica. 

“O contexto de fundo permanece dominado pela incerteza na contribuição produtiva da América do Sul e por uma relação global de consumo global muito apertada”, comenta a consultoria. A soja de janeiro e março fechou acima de US$ 13/bu, nível não negociado para o mês anterior desde agosto de 2014. 

“Os ganhos de continuação foram limitados a 4 centavos e meio depois de janeiro. Os futuros de novembro da nova safra ganharam um níquel no dia e fecharam acima de US $ 11/bu. No final, os futuros de soja foram de US$ 1,40 a US$ 5,40/tonelada mais altos. A cotação de Jan do farelo de soja fechou com o preço mais alto desde setembro de 1914”, completa. 

Os futuros do óleo de soja fecharam em alta de 4 a 19 pontos, empurrando o mês da frente para uma alta de 45 meses. “O USDA divulgará os dados de esmagamento de novembro na segunda-feira.  Em média, os comerciantes estimam que 192 mbu (5,22 MT) de soja foram esmagados em novembro. Se concretizado seria um recorde de novembro, e o 3º maior para qualquer mês. Os estoques de óleo de soja estão estimados em 2,028b lbs. CIARA na Argentina relata a assinatura de um acordo com os sindicatos em greve na terça-feira”, conclui a TF Agroeconômica nessa “finaleira” de semana antes do feriado de ano novo, que deve ter o mercado parado. 

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