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Tabaco, celulose e máquinas puxam exportações gaúchas

Rio Grande do Sul terminou como o sétimo Estado do Brasil no ranking das exportações


Foto: Marcel Oliveira

O ano de 2020 não foi negativo para as exportações da indústria no Rio Grande do Sul . Após 15 meses de resultados ruins, dezembro teve aumento e 13% em relação ao mesmo mês de 2019, totalizando US$ 1,1 bilhão. Ao longo do ano, as vendas externas acumularam US$ 10,4 bilhões, valor 16,4% inferior comparado ao mesmo período do anopassado. Os números foram divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS).

Dois dos principais parceiros, Estados Unidos (com 13,3%) e Argentina (9,8%) aumentaram suas compras no último mês de 2020. Já os embarques de produtos gaúchos para a China caíram 43% na comparação com dezembro de 2019.

Dos 23 segmentos da indústria, 17 assinalaram aumento do valor exportado na base de comparação com dezembro de 2019. A exceção foram os setores de Alimentos (-1,5%), Químicos (-6,7%) e Couro e calçados (-14,6%).  

Os que mais puxaram foram o setor de Tabaco registrou aumento de 81,6%, em virtude das vendas para China (US$ 84,1 milhões), Bélgica (US$ 2,8 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 5,1 milhões) e Egito (US$ 3,5 milhões). Os embarques do setor de Celulose e papel cresceram 52,9%, com a elevação da demanda da China (US$ 20,5 milhões), Estados Unidos (US$ 4,4 milhões), Coreia do Sul (US$ 6,6 milhões) e Japão (US$ 5,6 milhões). Já Máquinas e equipamentos subiu 20,4%.

Nos 12 meses de 2020, o Rio Grande do Sul terminou como o sétimo Estado do Brasil no ranking das exportações totais, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Mato Grosso e Paraná, recuo superior a 24% na comparação com o mesmo período de 2019.


 

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