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Tabaco puxa exportações gaúchas

No primeiro trimestre o produto representou mais US$ 77,2 milhões, alta de 27,4%


Foto: Eliza Maliszewski

O Rio Grande do Sul divulgou as primeiras informações sobre as vendas externas do setor em 2021 por meio do Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). O boletim mostra o desempenho das exportações do agronegócio gaúcho entre janeiro e março de 2021.

No período as vendas externas totalizaram US$ 2 bilhões, um aumento de 8,4% em valor (US$ 154,1 milhões) na comparação com o mesmo período de 2020. O setor que mais contribuiu para este desempenho foi o tabaco. No trimestre o produto somou mais US$ 77,2 milhões, uma alta de 27,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse foi o melhor desempenho da série histórica iniciada em 1997.

Em termos absolutos foram US$ 359 milhões em vendas. Destaque para o fumo não manufaturado (mais US$ 73 milhões; +28,5%). Conforme o boletim, o resultado histórico está relacionado com o alongamento da janela de processamento no último ano em razão da pandemia, visto que, tradicionalmente, os três primeiros meses apresentam volumes menores que os demais períodos do ano.

Ainda com desempenhos positivos aparecem as carnes (mais US$ 59,8 milhões; +13,1%), cereais, farinhas e preparações (mais US$ 42 milhões; +20,9%) e produtos florestais (mais US$ 12,2 milhões; +5,6%). O destaque negativo do primeiro trimestre de 2021 ficou por conta do complexo soja, com uma redução absoluta de US$ 80,9 milhões na comercialização, queda de 21,9% na comparação com o ano anterior.

Entre os principais destinos das exportações, a China segue em primeiro lugar (23,7% do total), mas foi a União Europeia a responsável pelo avanço mais significativo do período. Com um crescimento absoluto de US$ 114,6 milhões em valor (+40,5%), fruto da alta nas compras de farelo de soja e fumo não manufaturado, o grupo de países se aproximou da China na ponta do ranking, sendo responsável por 19,9% do total vendido pelo Rio Grande do Sul. Arábia Saudita (+34,9%), Estados Unidos (-2,7%) e Coreia do Sul (+5,8%) completam a lista dos cinco maiores compradores do agronegócio gaúcho.


 

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