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Trabalhadores argentinos consideram estender greve

A câmara de empresas exportadoras do CIARA-CEC pediu aos sindicatos que voltem às negociações


Foto: Pixabay

Inspetores de grãos e trabalhadores de oleaginosas na Argentina disseram que vão estender sua greve salarial iniciada na semana passada com a paralisação das negociações de contratos, informou a Reuters. “Estamos indo e voltando na mídia com o setor de exportação, explicando nossas posições”, disse Pablo Palacio, funcionário da URGARA, a uma rádio local. URGARA é o sindicato que representa os inspetores de grãos do porto. 

A câmara de empresas exportadoras do CIARA-CEC pediu aos sindicatos que voltem às negociações, disse a Reuters. Embora dezembro não seja uma alta temporada de exportação no país, é um momento ruim para os embarques internacionais desacelerarem, segundo a agência de notícias. A paralisação prejudicou a atividade em Rosário, que administra cerca de 80% das exportações agrícolas da Argentina. 

A Câmara de Portos Comerciais Privados (CPPC) denunciou o que chamou de greves “incessantes e surpreendentes”. Nos primeiros 10 meses do ano, a Argentina embarcou 20,3 milhões de toneladas de farelo de soja e 4,7 milhões de toneladas de óleo de soja por um total de US $ 9,92 bilhões, disse a Reuters. 

De acordo com a Ágora Investimentos, em entrevista ao Money Times na semana passada, o cabo de guerra entre sindicalistas, empresários e autoridades do país pode ser um bom negócio para o Brasil. “A greve da Argentina pode beneficiar as exportações de soja do Brasil. Mantemos nossa recomendação de compra”, conclui um comentário assinado por Victor Mizusaki e Ricardo França, ambos da consultoria econômica, ainda no início da paralização do país vizinho. 

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