Unidades da Embrapa têm novos chefes
As trocas ocorreram em seis unidades de pesquisa
Foto: Divulgação
Algumas unidades da Embrapa estão sob novos comandos. Houve troca de chefe-geral na Embrapa Solos (RJ), Embrapa Florestas (PR), Embrapa Uva e Vinho (RS), Embrapa Trigo (RS), Embrapa Café (DF) e Embrapa Tabuleiros Costeiros (SE).
A pesquisadora maranhense Maria de Lourdes Mendonça Santos Brefin será a nova chefe da Embrapa a partir do dia 1º de junho de 2021. Ela sucederá a também pesquisadora Petula Ponciano, que ocupou o cargo desde outubro de 2019. Ela já foi chefe-geral da Embrapa Solos, por dois mandatos, no período de 2009 a 2014. Agrônoma, sempre desenvolveu pesquisas na área de Solos em interface com Geomática, especialmente nas áreas de Pedologia Quantitativa e Modelagem Solo-Paisagem por meio de Mapeamento Digital de Solos.
Na Embrapa Florestas assume o engenheiro florestal e pesquisador Erich Schaitza. Ele já trabalhou com tecnologia da madeira, articulação institucional, informação, comunicação e negócios. Também chefiou, por três anos, o escritório da Embrapa na África, além de ter coordenado, no Governo do Estado do Paraná, o projeto Paraná Biodiversidade.Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com enfoque em conservação da biodiversidade, tecnologia e industrialização da madeira, informação e política florestal. Desde janeiro de 2020 exerceu a função de chefe-geral Interino da Embrapa Florestas, em substituição ao pesquisador Edson Tadeu Iede, que se aposentou.
O pesquisador Adeliano Cargnin é o novo chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves, RS). Desde janeiro de 2018, Cargnin estava à frente da Chefia de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Embrapa Uva e Vinho. Ele substitui o chefe-geral da Unidade, José Fernando da Silva Protas, que, a pedido da Diretoria Nacional da Embrapa, ocupou o cargo interinamente desde março de 2019. O agrônomo liderou o projeto Seleção de clones de variedades viníferas visando maior qualidade dos vinhos de Indicações Geográficas, que já está na fase II.
Na Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS) assumiu como chefe-geral o engenheiro agrônomo Jorge Lemainski. Natural de Alegria-RS, entrou na Embrapa Cerrados (em Planaltina-DF), em 1997, atuando na área de difusão de tecnologias e na unidade Trigo em 2014 na área de transferência de tecnologia. A frente da unidade seu desafio será ampliar a área de cultivos de inverno no Brasil é o foco da chefia que inicia agora. No projeto de expansão, ele prevê o crescimento na área de cultivo com trigo nos próximos dois anos aumentando em 100 mil ha no Brasil Central (somados aos cerca de 200 mil ha cultivados em 2020) e outros 200 mil ha na Região Sul (hoje com 2,1 milhões de ha).
Já na Embrapa Café (Brasília, DF) assumiu o pesquisador Antônio Fernando Guerra. Ele já vinha ocupando a Chefia-Geral dessa Unidade de Pesquisa, como interino, desde o ano de 2018, e, anteriormente, ele também ocupou o cargo de chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento por seis anos. Guerra é Engenheiro Agrícola formado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Na pesquisa de café, a sua experiência profissional, nas últimas duas décadas, concentrou-se na área de irrigação, especialmente no desenvolvimento da tecnologia de irrigação com o uso do estresse hídrico controlado para uniformização de florada e maturação do cafeeiro, além do desenvolvimento das primeiras cultivares de café Conilon clonal, denominadas BRS Primalta, propícias a serem cultivadas em elevadas altitudes do Cerrado do Brasil Central.
Na Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) foi nomeado o novo chefe-geral o pesquisador Marcus Cruz. Ele sucederá o chefe interino Marcelo Fernandes. Nascido em Brasília e filho de piauienses, Cruz possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Piauí. É pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros desde 2007. Tem experiência em hidrologia, modelagem hidrológica, geoprocessamento e sensoriamento remoto.
