Cochonilhas de cadeia

São coccídeos que possuem uma carapaça hemisférica de menor convexidade e lisa. A postura é feita sob a carapaça de onde eclodem as larvinhas formando filas, que fixam-se em fendas da casca procurando alimentar-se do tecido subjacente. Sua capacidade de ovoposição é muito elevada, podendo cada fêmea colocar 800 ovos.

Danos: As cochonilhas produzem prejuízos diretos pela sucção contínua de seiva, concorrendo para ao depauperamento da planta e perda de seus líquidos vitais. Prejuízos indiretos também são causados, pois, sendo insetos sugadores de seiva, o excesso de secreção açucarada cai nas folhas dando origem à fumagina, fungo que reveste a folhagem em uma camada preta, prejudicando a fotossíntese e a respiração da planta, principalmente nos viveiros. As picadas sucessivas nas plantas, também, podem favorecer a penetração de microrganismos,  além de provocar o secamento dos ramos.

Controle: Existem diversos inimigos naturais que podem controlar eficientemente os coccídeos, destacando-se duas joaninhas (Azya lutipes e Pentilea egena) e os fungos Verticillium, Uredinella e Myriangium. Os coccídeos podem ser controlados eficientemente com o emprego de óleos emulsionáveis adicionados de inseticidas fosforados. Em ataques severos, o controle deve ser feito com fosforados sistêmicos.