Milho fecha semana com oscilações mistas

O mercado de milho encerrou a semana de forma mista, com pequenas oscilações tanto na B3 quanto em Chicago, refletindo um cenário de estabilidade com pressões pontuais. Segundo a TF Agroeconômica, enquanto o mercado físico apresenta altas moderadas, o mercado futuro opera dentro de uma faixa estreita, com o vencimento de novembro/25 fechando a R$ 67,34, em alta de R$ 0,07 no dia e baixa de R$ 0,86 na semana. Janeiro/26 recuou R$ 0,12 no dia, a R$ 70,04, acumulando queda de R$ 1,12 no período, e março/26 fechou a R$ 73,19, com leve alta diária e pequena baixa semanal.

Na B3, o fechamento semanal marcou perdas de -1,26%, enquanto Chicago registrou baixa de -1,40% na mesma comparação. O dólar recuou 0,62% no período, contribuindo para o aumento médio de 0,45% do milho físico segundo o indicador Cepea. Apesar das baixas nos contratos futuros, a demanda doméstica segue ativa, mantendo o mercado físico em ligeira valorização.

Em Chicago, os contratos de milho também fecharam praticamente estáveis no dia, mas com desempenho semanal negativo. A cotação de dezembro avançou 0,06% a US$ 424,00 por bushel, enquanto março recuou 0,06% a US$ 441,25. A pressão da colheita continua influenciando o mercado, embora rendimentos médios estejam abaixo do esperado.

A perspectiva global mantém o mercado atento aos acordos comerciais. Taiwan anunciou compra de até US$ 10 bilhões em produtos agrícolas dos EUA nos próximos quatro anos, incluindo milho, soja, trigo e carne bovina, o que pode elevar em 25% suas compras. Por outro lado, a falta de um acordo efetivo com a China sobre grãos mantém o mercado em alerta para possíveis ajustes nas cotações internacionais.