Pré-emergentes: proteção inicial da lavoura

O uso de herbicidas pré-emergentes é uma das estratégias mais eficazes para garantir que a lavoura se desenvolva sem a pressão inicial das plantas daninhas. Segundo a Crop Insumos Agrícolas, esse tipo de produto atua na camada superficial do solo, formando uma barreira que impede a germinação das sementes invasoras e assegura condições mais favoráveis ao crescimento da cultura.

Para entregar os melhores resultados, um pré-emergente precisa reunir três características fundamentais: amplo espectro de ação, efeito residual prolongado e seletividade à cultura. Quando bem manejado, ele permite que a lavoura “arranque na frente”, evitando perdas de produtividade e reduzindo a necessidade de capinas ou reaplicações ao longo do ciclo. Além do ganho em eficiência operacional, essa tecnologia contribui também para o manejo da resistência, um desafio crescente no campo.

No manejo da soja, um exemplo prático é o Spider® 840 WG, da Corteva Agriscience. Formulado à base de diclosulam, em grânulos dispersíveis, o produto pode ser aplicado em pré-semeadura ou pré-emergência. Sua ação garante controle consistente de diversas espécies de plantas daninhas, incluindo folhas largas e gramíneas, que normalmente competem de forma agressiva com a cultura. Assim, o agricultor assegura um início de ciclo mais limpo e equilibrado.

No entanto, para potencializar o desempenho dos pré-emergentes, é essencial adotar boas práticas. Entre elas estão a correta identificação das espécies presentes na área, o respeito à dose e ao intervalo de segurança recomendados e o monitoramento da umidade do solo.