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Milho fecha o dia em baixa

Na B3, os contratos futuros de milho registraram quedas generalizadas


Na B3, os contratos futuros de milho registraram quedas generalizadas Na B3, os contratos futuros de milho registraram quedas generalizadas - Foto: Pixabay

O mercado de milho no Brasil fechou em baixa nesta terça-feira, pressionado principalmente pela queda do dólar, que encerrou o dia cotado a R$ 5,27, menor valor desde 6 de junho de 2024. Segundo a TF Agroeconômica, a combinação do câmbio mais baixo, a influência dos preços de Chicago e a estabilidade dos prêmios nos portos formam a base do preço do milho no país. A situação argentina também chama atenção: a retirada temporária das Retenciones, imposto de 9,5% sobre exportações de milho, pode gerar ajustes nos preços, mas até o momento o mercado permanece aquecido apenas na soja, que tem atraído maior atenção dos produtores.

Na B3, os contratos futuros de milho registraram quedas generalizadas. O vencimento de novembro/25 encerrou a R$ 66,44, baixa de R$ 0,13 no dia e R$ 1,06 na semana. Janeiro/26 fechou a R$ 69,24, com recuo de R$ 0,03 no dia e R$ 1,26 na semana, enquanto março/26 caiu para R$ 72,09, apresentando baixa de R$ 0,31 no dia e R$ 1,44 na semana. Esses movimentos refletem a combinação de fatores internos e externos que impactam a formação de preços no Brasil.

Em Chicago, o cenário foi distinto, com alta do milho impulsionada pela demanda mexicana. O contrato de dezembro fechou a US$ 426,50 por bushel, alta de 1,13%, enquanto março subiu 0,97%, a US$ 443,00. O aumento da demanda pelo México, aliado à manutenção de negócios robustos do dia anterior, sustenta as cotações no mercado internacional. Apesar da maior produção doméstica mexicana, as importações do país devem se manter estáveis em 2025-26, conforme o Serviço de Agricultura Estrangeira do USDA.

A colheita americana ainda gera incertezas sobre rendimentos finais. O consultor Michael Cordonni reduziu sua estimativa para 417 milhões de toneladas, enquanto o USDA aumentou para 427 milhões em setembro. A recente deterioração das condições das lavouras, destacada no relatório do USDA, sugere que uma revisão futura na produção americana é possível, embora o volume projetado continue recorde. 
 

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