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Mapa identifica suspeita de mosca-da-carambola no Amazonas

Espécimes suspeitos da mosca-da-carambola são identificados no Amazonas


Foto: Pixabay

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que a equipe da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) no Amazonas identificou “espécimes suspeitos da praga quarentenária mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae)” durante monitoramento de rotina. A detecção ocorreu em uma armadilha instalada na área metropolitana de Rio Preto da Eva (AM).

A amostra foi enviada ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiânia (LFDA-GO) para análise. O ministério afirmou que, “mesmo antes da confirmação laboratorial”, as equipes já iniciaram as medidas fitossanitárias previstas na Portaria SDA nº 776/2025 e no manual de procedimentos do programa.

Segundo o Mapa, a mosca-da-carambola é uma praga quarentenária presente no Brasil, “com ocorrência restrita aos estados de Roraima, Amapá e a um município do Pará, na divisa com o Amapá”. O inseto atinge preferencialmente caramboleiras, mas também culturas como manga, goiaba, acerola, tomate, mamão, pimenta, jambo, caju e laranja.

A praga foi introduzida no país pelo estado do Amapá em 1996 e, de acordo com o ministério, é considerada de alto risco por gerar prejuízos econômicos, reduzir a produção, elevar custos e impor restrições às exportações de frutas. Desde então, o Mapa mantém um programa nacional de vigilância, que atualmente opera com cerca de 11 mil armadilhas distribuídas pelo território, conforme o risco de dispersão.

A captura dos espécimes suspeitos ocorreu em uma dessas armadilhas do Programa Nacional de Vigilância da Mosca-da-Carambola, que integra as ações permanentes de monitoramento conduzidas pela Defesa Agropecuária.

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