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Como o carbono pode gerar renda?

“Nesse contexto, o Brasil pode se tornar protagonista"


“Nesse contexto, o Brasil pode se tornar protagonista" “Nesse contexto, o Brasil pode se tornar protagonista" - Foto: Divulgação

A sustentabilidade e as mudanças climáticas estão cada vez mais centrais na agenda do agronegócio, e o carbono surge como um elemento-chave nessa transformação, com potencial de gerar novas fontes de receita para os produtores rurais. Segundo Guilherme Raucci, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Indigo para a América Latina, a valorização das práticas agrícolas regenerativas permite que os produtores sejam remunerados pelo impacto positivo de suas ações no meio ambiente.

Estudos da Embrapa Territorial apontam que o preço das emissões de carbono na agropecuária brasileira atingiu US$ 11,54 por tonelada de CO2 equivalente em 2021, mostrando o potencial econômico do tema. No contexto agrícola, as emissões podem ser diretas (Escopo 1), indiretas pela energia consumida (Escopo 2) ou indiretas na cadeia de valor (Escopo 3). É neste último escopo que os produtores podem exercer maior influência, adotando práticas que reduzem emissões e aumentam a sustentabilidade de toda a cadeia.

A Indigo atua nesse cenário por meio de programas que incentivam a adoção de técnicas regenerativas, como plantio direto, rotação de culturas e uso de plantas de cobertura. O impacto ambiental dessas ações é mensurado e reportado às empresas parceiras, que podem remunerar os produtores de acordo com os resultados alcançados. Diferente do modelo americano, no Brasil o foco está na medição do impacto real safra a safra, sem depender da venda de créditos de carbono no mercado.

“Nesse contexto, o Brasil pode se tornar protagonista mundial na oferta de redução de emissões de alta qualidade de escopo 3, apoiando empresas globais em suas metas climáticas e criando uma nova fronteira de valor para o setor agrícola. E não estamos falando de um futuro distante, mas de uma realidade. Na Indigo, por exemplo, já temos em escala um programa de escopo 3, cuja remuneração ao produtor será realizada      ainda na safra de 2025. Um primeiro passo de muitas outras iniciativas”, conclui.
 

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