Ceará busca reconhecimento como livre de febre aftosa
Atualmente, apenas alguns estados brasileiros têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA
O estado do Ceará está empenhado em alcançar o reconhecimento internacional como uma área livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação. Em uma reunião realizada na noite desta terça-feira (9), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, juntamente com o governador do Estado, Elmano de Freitas, e suas equipes técnicas, discutiram os critérios estabelecidos no Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA) para realizar essa transição de status sanitário.
O ministro Fávaro destacou a importância do reconhecimento, ressaltando que abrirá novas oportunidades para os produtos pecuários cearenses nos mercados internacionais mais exigentes. "Temos que ser ágeis nestes processos, pois os impactos para a economia da região são diversos, é geração de emprego e renda para a população", afirmou.
Além do Ceará, outros estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, também estão engajados nesse processo, com o objetivo de tornar todo o Brasil livre da doença sem a necessidade de vacinação.
A transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está prevista no PE-PNEFA, alinhado com as diretrizes do Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A meta nacional é que o Brasil se torne totalmente livre da febre aftosa sem vacinação até 2026.
Atualmente, apenas alguns estados brasileiros têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA. Para alcançar esse status, é fundamental que os estados atendam aos critérios estabelecidos no Plano Estratégico.