Safra de pêssego avança com boas perspectivas
Produtores de pêssego enfrentam falta de mão de obra

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (9) pela Emater/RS-Ascar, a safra de pêssego segue em avanço no Rio Grande do Sul, com boas condições fitossanitárias e perspectivas positivas de produção, embora persistam desafios relacionados à contratação de trabalhadores para o raleio de frutos.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, os produtores deram continuidade aos trabalhos de raleio e realizaram a adubação nitrogenada em cobertura. O documento aponta que a “perspectiva de produção continua excelente”, com pomares apresentando boa sanidade. A população de mosca-das-frutas, no entanto, tem aumentado, o que levou à intensificação do uso de iscas tóxicas.
Na região de Caxias do Sul, também ocorre o raleio de frutos e o repasse da prática, mas a Emater observa que “na maioria das propriedades, há registros de dificuldade de contratação de mão de obra”. As variedades precoces, como BRS Campai e Tropic Prince, já começaram a ser colhidas, mas os pomares ainda não atingiram o pico de produção. Os frutos apresentam tamanho médio e epiderme com pouca coloração, e o preço das variedades destinadas ao packing house ainda não foi definido.
As variedades BRS Fascínio, Charme e Chimarrita apresentam boas expectativas de colheita. Já as mais cultivadas, PS 10711 e PS 25399, estão em fase de raleio, com boa quantidade de frutos e sanidade satisfatória. O preço nas feiras do produtor varia entre R$ 6,00 e R$ 8,00 por quilo.