Goiás amplia presença no mercado global de carne de frango

A edição de novembro do informativo Agro em Dados, elaborada pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), aponta que a avicultura permanece como um dos principais segmentos do agronegócio goiano, com expansão em escala, produtividade e qualidade. Segundo o documento, a atividade está presente nos 246 municípios do estado e mantém “forte representatividade nacional”.

O levantamento destaca que, em 2024, Rio Verde e Itaberaí ficaram entre os dez municípios com maior plantel de galináceos no país. Conforme o informativo, Rio Verde registrou “11,3 milhões de cabeças”, ocupando a sétima posição nacional, enquanto Itaberaí alcançou “9,2 milhões de cabeças”, na décima colocação. Para a Seapa, esses números reforçam a importância de Goiás como polo competitivo da avicultura brasileira.

No mercado internacional, o estado manteve desempenho positivo em 2025. Entre janeiro e setembro, Goiás exportou 197,1 mil toneladas de carne de frango, movimentando US$ 380,1 milhões e garantindo a quinta posição entre os estados exportadores. Os Emirados Árabes Unidos se consolidaram como principal destino, com embarques de “24,6 mil toneladas”, alta de 27,6% em relação ao mesmo período de 2024 e participação de 12,5% no total exportado. O informativo também aponta destaque para as vendas destinadas à Arábia Saudita, Japão, China e Coreia do Sul.

No mercado interno, o preço da carne de frango resfriado voltou a subir após um trimestre de retração moderada. Em outubro de 2025, a cotação média atingiu “R$ 8,16 por quilo”, avanço mensal de 6,1%. Segundo o documento, o movimento de recuperação vem sendo observado desde setembro, acompanhando o reequilíbrio entre oferta e demanda após os efeitos da detecção de influenza aviária confirmada em maio em uma granja comercial do país.

Nas exportações, o cenário também é de retomada. Goiás registrou alta de 4,2% no preço médio por tonelada em setembro, em comparação com agosto, alcançando “US$ 1.881,31 por tonelada”. A Seapa avalia que a firme demanda doméstica e as condições favoráveis no mercado externo sustentam o ritmo aquecido do setor avícola.