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Maragogipe: o segredo do multicampeão dos Concursos de Carcaça

Maragogipe, de Itaquiraí (MS), confirma seu método de produção multicampeão.


Foto: PRO@

Consagrada nesta quinta-feira (30/10) ao vencer pela 11ª vez o Concurso de Carcaça Angus de Bataguassu (MS), a Agropecuária Maragogipe, de Itaquiraí (MS), confirma seu método de produção multicampeão. Mas, afinal, qual o segredo para manter-se por mais de dez anos produzindo carcaças que gabaritam todos os itens do padrão Angus de qualidade? A resposta leva produtores todos os anos à propriedade para conhecer os segredos do pecuarista Wilson Brochmann.

O gaúcho, que tem fazendas no Sul e no Centro Oeste, não esconde a fórmula de suas vitórias obtidas por um gado superprecoce que, neste ano, chegou ao gancho aos 13 meses com todas as cabeças com grau 4 de acabamento de gordura, escore ideal para o Programa Carne Angus. “O que determina a qualidade de nossos animais é o uso de matrizes Nelore superiores selecionadas por meio do Programa DeltaGen inseminadas com genética de touros Angus. As fêmeas são a base de qualquer programa de carne de qualidade”, garante.

Assegurada a base genética dos produtos meio-sangue, o passo seguinte é garantir oferta de alimento no cocho. Um mix que precisa harmonizar doses certeiras de energia, volumosos e suplementação por meio de um núcleo proteico de excelência. “Produzir carne premium não é algo difícil. Mas exige método, disciplina e confiança em um projeto consistente de melhoramento  genético”, salientou.

Realizado na planta do Minerva de Bataguassu (MS) nesta quinta-feira (30/10), o Concurso de Carcaças Angus contou com 484 animais. A Maragogipe venceu com as 18 novilhas do lote 19, que atingiram média de 613,33 kg/vivo e 347,94 kg de carcaça (23,20@).  A Maragogipe também fez bonito com as fêmeas do lote 21, que somaram média de 574,44 Kg/vivo, 324,39 kg de carcaça (21,63@), escore que lhe daria a segunda colocação não fosse o regramento do concurso exigir alternância entre criadores. “São animais superprecoces que externam todo esse potencial com menos de 15 meses, algo inimaginável há poucos anos. Isso mostra como avançamos em termos genéticos no cruzamento industrial, aprimorando a base de rebanhos Nelore e Angus”, apontou.

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