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Pêssego: clima adverso reduz produção para a indústria

Escassez de mão de obra afeta processamento do pêssego


Foto: Pixabay

A colheita de pêssego destinado à indústria alcançou o pico na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, segundo o Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (25). Apesar do volume produtivo registrado nos pomares, parte da safra foi impactada por fatores climáticos e operacionais ao longo do ciclo.

De acordo com o levantamento, as cultivares colhidas no final de novembro sofreram danos durante a fase de enchimento dos frutos em razão da escassez de chuvas, o que resultou em calibre reduzido e rejeição pela indústria. O informativo aponta que “as cultivares colhidas no final de novembro sofreram danos na fase de enchimento dos frutos devido à escassez de chuvas”.

Após o período de estiagem, as precipitações registradas entre 8 e 11 de dezembro e novamente no dia 15, associadas às temperaturas elevadas, favoreceram a ocorrência de podridão-parda na maioria dos pomares. Conforme o relatório, “as elevadas precipitações […] e a alta temperatura favoreceram a incidência de podridão-parda na maioria dos pomares”.

O cenário levou à formação de filas de caminhões em frente às indústrias processadoras, que passaram a recusar cargas com frutos apresentando sintomas da doença. O documento também destaca que “a escassez de mão de obra nos pomares e nas indústrias reduziu a capacidade de processamento”, agravando as dificuldades no escoamento da produção.

Diante desse conjunto de fatores, a Emater/RS-Ascar estima que a safra de pêssego na região tenha registrado redução de 20% em relação às expectativas iniciais.

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