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Nitrogênio na medida certa garante alface mais segura

As informações vêm de um estudo


 As informações vêm de um estudo As informações vêm de um estudo - Foto: Pixabay

A discussão sobre o acúmulo de nitrato em alfaces hidropônicas ganhou novo impulso após a divulgação de dados feita por Ítalo Guedes, engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa, destacando como diferentes proporções de NO3? e NH4? influenciam o crescimento e a qualidade das folhas. As informações vêm de um estudo realizado em container-farm, em sistema DFT e com controle ambiental completo, incluindo DLI médio de 14,5 mol m² dia, o que permitiu avaliar com precisão a resposta das plantas às diferentes formas de Nitrogênio.

Segundo os dados apresentados, o aumento da proporção de nitrato na solução nutritiva elevou de maneira consistente o teor de NO3? na seiva e nas folhas. Mesmo assim, os níveis permaneceram abaixo dos limites da legislação europeia, ponto relevante para produções em ambientes totalmente controlados, como estufas automatizadas e fazendas verticais. Já concentrações superiores a 15 por cento de N-NH4? resultaram em queda de produtividade, menor massa fresca e sintomas fisiológicos como tipburn e queima de bordas, frequentemente associados a distúrbios no transporte de cálcio.

Os resultados também mostram que a faixa ideal para desempenho das cultivares crespa e romana está entre 65 e 85 por cento de nitrato. Nesse intervalo, ambas alcançaram maior massa fresca e comportamento muito semelhante, sugerindo uma resposta genética comum no uso do nitrogênio. A divulgação reforça ainda que, apesar da preocupação histórica com nitrato em folhosas hidropônicas, estudos modernos indicam ausência de risco quando há manejo adequado.
 

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