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Pesquisador da Embrapa Algodão recebe Trofeú Babaçu pelo trabalho com agricultura familiar no Maranhão

Prêmio reconhece ações em agricultura familiar e algodão agroecológico no Maranhão


Foto: Canva

O pesquisador da Embrapa Algodão Frederico Lisita recebeu, no último sábado (29), o Troféu Babaçu, durante a solenidade de encerramento da 3ª Feira Maranhense da Agricultura Familiar - FEMAF, realizada simultaneamente com a Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária – Fenafes, de 26 a 29 e novembro, em São Luís. A honraria é um reconhecimento a pessoas e instituições que contribuem para o fortalecimento da agricultura familiar no estado.

"O Troféu Babaçu é um dos pontos altos da nossa feira nordestina, da feira maranhense da agricultura familiar. É uma forma de reconhecimento e de apoiar o trabalho que essas pessoas fazem. E quando eu falo pessoas, são pessoas físicas, mas também pessoas jurídicas, organizações sociais e públicas que atuam nesse setor para que a gente continue desenvolvendo produtos e ocupando cada vez mais o cenário da gastronomia maranhense, nordestina, brasileira e mundial", afirmou o secretário de Estado da Agricultura Familiar, Bira do Pindaré.

Frederico Lisita coordena o projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos, batizado de Algodão da Liberdade, implantado há pouco mais de um ano na comunidade quilombola São Maurício, localizada no município de Alcântara, no Maranhão. O Algodão da Liberdade integra o Projeto de fortalecimento do algodão em consórcios agroecológicos, cujo objetivo é ampliar as áreas de cultivo do algodão agroecológico para beneficiar agricultores de todos os estados da região Nordeste, além do Semiárido de Minas Gerais. Coordenado pela Embrapa Algodão, com financiamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o projeto conta com a parceria da SAF, do Consórcio Nordeste e da Prefeitura de Alcântara.

O cultivo do algodão é feito de forma consorciada com culturas alimentares tradicionais da região, como milho, feijão, mandioca e hortaliças, sem uso de aditivos químicos, garantindo saúde, renda e segurança alimentar das famílias.

“Esse projeto incentiva o plantio de algodão e culturas consorciadas naquela região, visando a geração de renda para as famílias, por meio da agregação de valor a esse algodão. A nossa ideia é trabalhar com produto orgânico, com preço diferenciado no mercado e também melhorar os sistemas das culturas tradicionais que eles têm na região”, afirmou Lisita.

Segundo o secretário da SAF, no passado, o município de Alcântara foi um grande produtor de algodão utilizando mão de obra escravizada. “Hoje, a cidade renasce com a expectativa de que, agora, a liberdade vai gerar renda, incentivar a produção de alimentos e garantir segurança alimentar das famílias de agricultores, por meio das ações que o projeto Algodão Agroecológico vem desenvolvendo na comunidade São Maurício”.

A Embrapa esteve presente no evento com estande, onde os visitantes tiveram acesso a informações sobre tecnologias voltadas para produtos da agricultura familiar, entre eles algodão, mandioca, arroz, feijão, milho, babaçu, açaí e batata-doce. Também foram apresentadas pequenas máquinas e implementos para facilitar o trabalho no campo.

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